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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

JULIAN LAGE – LIVE IN LOS ANGELES (Mack Avenue)



É um prazer observar alguém se desenvolver sendo constantemente referido como um prodígio dentro do valor da maturidade artística, ouvindo sem consideração de idade. Julian Lage quando já estava em ação e no final dos seus vinte anos, ele fez uma gravação solo e de duetos com alguns outros grandes guitarristas, e agora ele está tendo sucesso e segue a passos largos. Se “Live In Los Angeles” não lhe convence, você está diante de um real problema, ou seja, eu não estou seguro do que você está buscando. 

É uma gravação de companheiros para sua estréia na Mack Avenue com seu trio, Arclight, e todas as cinco faixas estão apresentadas no CD anterior, que foi um trabalho em estúdio. Aqui nós temos uma tríade realizando uma extensa caminhada, atuando de forma intimista no Blue Whale de Los Angeles.
Se você é fã da forma como Keith Jarrett ou Brad Mehldau trabalham os standards, provocando as formas impiedosamente, enquanto as mantém intacta, então você necessita prestar atenção a Lage. Ele, aqui, escolheu composições mais antigas algumas com harmonias que lhe permite movimentar-se em torno. Tudo só no começo de “I’ll Be Seeing You”, ele está insinuando a melodia, enquanto agilmente despedaça com os dedos, tudo realizado com restrição e imaginação. 

Há um pouco de som agudo do country na agridoce “Nocturne”, ultra descontraída, Wollesen e Colley, absolutamente perfeitos em seus papéis, alimentando a idéia impulsionadora da guitarra, e entregando uma vibração ideal para Lage trabalhar. Wollesen inicia “Stop Go Start” com alguma ação de gongo de ópera de Pequim e uma perturbação fervilhante da baqueta, com a original exibição de Lage em adição a uma perspectiva mais orientada do repertório, o guitarrista está firmemente confortável na sequência da música criativa.

Faixas: PersianRug; I’ll Be SeeingYou; Nocturne; Stop Go Start; Activate. (35:15)

Músicos: Julian Lage, guitarra; Scott Colley, baixo; Kenny Wollesen, bateria.


Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

 


Fonte: John Corbett (JazzTimes) 

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