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sábado, 20 de janeiro de 2018

MIHO HAZAMA – TIME RIVER (Sunnyside Records)



Faz senso que a compositora e arranjadora Miho Hazama citaria Maria Schneider e seu professor da Manhattan School of Music, Jim McNeely, como as duas mais influentes figuras em seu desenvolvimento criativo. “Time River”, mais do que estreia de Hazama, “Journey to Journey”, de 2013, é uma encantadora mistura de percussão, pegada de instrumentos de sopro comum a muitas orquestras de McNeely, e engenhosas harmonias e movimentos pastorais da Maria Schneider Orchestra.

A nascida em Tóquio, Hazama manuseia suas 13 peças “m_unit” através da variedade de exibições salpicadas, pintando uma metrópole alvoroçante em brilho, otimistas nuances nas aberturas de “The Urban Legend” e “Cityscape”, o ruído do vibrafone e bateria intercambiando a proeminência com fanfarras dos metais e solos. Então há partida abrupta dentro de “Under the Same Moon” e uma composição mais antiga de Hazama, que ela renovou como um concerto de acordeão para o convidado especial Gil Goldstein. Embora, melhor conhecida como uma arranjadora, com o esmero de magnificência da sanfona de Goldstein, que é memorável o bastante para ganhar o prêmio Grammy. “Alternate Universe, Was That Real? ”  é outra mudança de passo, um enxame bêbado de cordas e batidas  sensíveis, como uma entonação poética que escorrega como um mickey. Hazama então apresenta cinco metais, baixo e vibrafone, enquanto sobre o piano estão dois sextetos dominados por cordas, incluindo “Fugue”, que cresce no território no rock. O segundo convidado especial, o saxofonista Joshua Redman, coloca a faixa título, com 10 minutos, em completa rajada extensiva, mas antes como um opus, em sua maior parte, como de Schneider, com distinta e maravilhosas seções que irrompem e convergem em vez de colidir.

A coleção conclui com “Magdalena”, originalmente da banda de metal alternativa, A Perfect Circle (um lado de um projeto para o líder da Tool, Maynard James Keenan), aqui em carga turbo por Andrew Gutauskas no saxofone barítono e no baixo clarinete e na pulsação do arranjo de Hazama. Como uma interpretação de Lady Gaga em Journey to Journey, há uma cuidadosa paleta mais purificada, servindo aqui como um bis ideal. Com apenas dois álbuns em sua carreira, deve ser breve a associação de Hazama com Darcy James Argue e Ryan Truesdell entre a vanguarda dos líderes de orquestras.

Faixas: The Urban Legend; Cityscape; Under the Same Moon; Dizzy Dizzy Wildflower; Alternate Universe, Was That Real?; Introduction; Fugue; Time River; Magdalena (Song by a Perfect Circle).

Músicos: Miho Hazama: direção, piano; Gil Goldstein: acordeão; Joshua Redman: saxes  tenor e soprano; Matthew Jodrell: trompete, flughelhorn; Adam Unsworth: corne francês; Cam Collins: sax alto, clarinete; Ryoji Ihara: saxes tenor e soprano, flauta; Andrew Gutauskas: sax barítono, clarinete baixo; Joyce Hammann: violino; Sara Caswell: violino; Lois Martin: viola; Meaghan Burke: violoncello; James Shipp: vibrafone; Sam Harris: piano; Alex Brown: piano; Sam Anning: contrabaixo; Jake Goldbas: bateria.

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:

 
Fonte: Britt Robson (JazzTimes)

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