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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

SYMPHONIC JAZZ ORCHESTRA - LOOKING FORWARD, LOOKING BACK



O slogan da The Symphonic Jazz Orchestra, apresentado proeminentemente no topo da página do site da organização sem fins lucrativos, é “Where the Passion of Jazz meets the Power of an Orchestra” (NT – Onde a Paixão do Jazz Encontra o Poder de uma Orquestra, em tradução livre). Colocado junto com o título deste trabalho, “Looking Forward, Looking Back”, é bastante fácil alcançar qual o objetivo da banda: encontrar atributos comuns e ideias complementares ao centro de dois mundos tradicionalmente distintos.

Em teoria, jazz, estimulado por fervor da improvisação, e a orquestra clássica, com cada nota estritamente ordenada, não deveria ter mais para dizer a cada um, e ainda assim eles sempre têm. É geralmente aceito que a primeira vez que os dois gêneros se encontraram e se apresentaram, e com grande fanfarra, foi com a estreia de “Rhapsody in Blue” de George Gershwin. O encerramento do programa, aqui, está baseado na versão original de Paul Whiteman de 1924, embora a predominância dos convidados Bill Cunliffe (piano), Robert Hurst (baixo) e Peter Erskine (bateria) ao longo das três partes sugira corretamente que grandes liberdades são abertas e reconhecidamente tomadas.  

As duas sessões antecedentes não fazem nenhuma tentativa de amarrar a orquestra às raízes do jazz sinfônico. A primeira, “Dark Wood: Bass Concerto for McBride”, foi composta pelo falecido George Duke, uma figura chave na SJO antes da sua morte em 2013. Seus quatro distintos movimentos, como seria óbvio a partir do título, ressalta o baixo de Christian McBride, seu solo acima da orquestra, frequentemente, é mais apropriadamente agressivo, embora nunca fora do lugar, mesmo quando mais funkeado. O pianista John Beasley e o baterista Marvin “Smitty” Smith trazem também um colorido contemporâneo.

E “Symphonic Captain’s Journey”, composta por Lee Ritenour, cuja guitarra está em casa impulsionando um arranjo criado com Gordon Goodwin e Dave Grusin, virtualmente define o slogan da orquestra: Suas duas seções, “Calm” e “Storm”, também apresentando McBride, Grusin (piano) e Chris Coleman (bateria), estão em iguais partes de paixão e poder e mais que um pouco de arrancada.

                                                              Faixas

1 Movement. 1: Phase One [Dark Wood: Concerto de Baixo para Mcbride] (George Duke)
5:17
2 Movement. 1: Phase Two [Dark Wood: Concerto de Baixo para Mcbride] (George Duke) 5:33
3 Movement. 2: Phase Three [Dark Wood: Concerto de Baixo para Mcbride] (George Duke) 3:53
4 Movement. 2: Phase Four [Dark Wood: Concerto de Baixo para Mcbride] (George Duke) 7:25
5 Symphonic Captain's Journey: Calm (Lee Ritenour) 5:31
6 Symphonic Captain's Journey: Storm (Lee Ritenour) 8:01
7 Rhapsody in Blue, Pt. 1 [Versão Original 1924] (George Gershwin) 6:36
8 Rhapsody in Blue, Pt. 2 [Versão Original 1924] (George Gershwin) 7:06
9 Rhapsody in Blue, Pt. 3 [Versão Original 1924] (George Gershwin) 6:58

Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:


Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)

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