
Atuar e conduzir orquestras não é uma coisa nova para o
pianista, evidenciado por suas muitas gravações, e é correntemente o maestro da
orquestra para Diana Krall quando está em concerto e quando não está ensinando
na NYU. Peter Erskine é um
multivencedor do Grammy Award, que tem, também, atuado com gigantes durante
suas cerca de 600 aparições em álbuns e trilhas sonoras ao longo de sua
carreira. Há o lendário baixista Harvie S, ex-embaixador do jazz para os
Estados Unidos e antigo educador da Manhattan
School of Music, juntos neste trio de piano, que é incomparável e se mantém
tocando esplendidamente ao longo do álbum, eles às vezes parecem negligenciados,
musicalmente abafados pela poderosa e impressionante atuação da LMO e suas cordas.
A peça central do álbum é canção título da suíte
interpretada em três movimentos separados, iniciando com "Movement 1",
que tem a orquestra com força, então descende com um engajado solo de piano de Broadbent,
seguido por um breve interlúdio do trio e sedimentando suaves expressões
musicais por parte da orquestra. "Movement 2" é uma deliciosa valsa
lenta dedicada à esposa do pianista , guiando para "Movement 3",
apresentando um solo de bateria de Erskine entre sólidos fraseados da seção de
sopros antes de apaziguar e submeter-se aos acordes tranquilos do piano.
As quatro baladas de jazz para trio e orquestra incluem o
clássico de Tadd Dameron, "If You Could See Me Now", a bem
experimentada "Naima" de John Coltrane, a imortal de Miles Davis, "Blue
in Green" e a composição de Broadbent, "Lady in the Lake". Sobre
standards, o pianista escreve
..."tem sempre sido um portão para expressar algum sentimento de um
momento" e através de seus singulares arranjos obtem êxito em transmitir a
mensagem musical, um sentimento que as palavras não podem descrever, mas uma
orquestra e teclas calorosas fazem bem.
A estória continua e completa-se com um distintamente
diferente arranjo para outro standard
de Davis, "Milestones", e a final e última original, "Children
of Lima", composta pelo grande Woody Herman no início dos anos 70 e em
torno do tempo de um grande terremoto no Peru, sendo dedicada às crianças. O
arranjo é o mesmo originalmente composto com mudanças na orquestração. Uma
estória de continuação musical, “Developing Story” é uma produção soberba e
deve ser um dos mais finos momentos de Alan Broadbent, um tesouro do jazz
sinfônico e uma coleção, para qualquer um, pessoal de favoritos. Bem elaborada
Faixas: Movement 1;
Movement 2; Movement 3; If You Could See Me Now; Naima; Blue in Green; Lady in
the Lake; Milestones; Children of Lima.
Músicos: Alan Broadbent: piano; Peter Erskine: bateria;
Harvie S: baixo; London Metropolitan Orchestra: Andy Brown: Diretor Musical;
David Juritz: violino/lider; Ralph De Souza: violino; Garfield Jackson: cello;
Caroline Dale: cello; Chris Laurence: baixo; Anna Noakes: flauta; John
Anderson: oboé; Anthony Pike: clarinete; Alan Andrews: clarinete baixo; Gavin
McNaughton: fagote; Martin Owen: trompa; John Barclay: trompete; Chris Dean:
trombone; Owen Slade: tuba; Christine Pendrill: corne inglês; Gill Tingay:
harpa; Gary Kettel: percussão; Tristin Fry: tímpanos.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Edward Blanco (AllAboutJazz)
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