”Happiness” é a audição de Benny Green. Ele traz o “prazer
de viver” para as teclas do piano com sua proficiência, espírito e arranjos
firmes, tudo que pode ser ouvido em cascatas neste trabalho ao vivo.
A cena para esta espirituosa gravação foi o Kuumbwa Jazz Center— uma joia de espaço
na Califórnia, que tem sido uma espécie de parada anual de Green por mais de
três décadas. Este evento particular, que ocorreu em Junho de 2016, o encontrou
em sua configuração favorita, o trio, interpretando, em sua maioria, números
menos conhecidos compostos por grandes nomes do jazz. Sons e estilos apenas
variam em qualquer momento, levemente, como a energia raramente declina e
suinga amplamente, baseada no (hard) bop ,
a coisa é mantida. Se você já conhece o trabalho de Green, notará imediatamente
que ele está em seu elemento. Se você nunca ouviu o competente músico veterano,
este não é um lugar ruim para começar.
É difícil ouvir uma simples canção aqui sem maravilhar-se
com algum aspecto da capacidade artística de Benny Green e/ou da química do seu
trio. Pegue a dançante
"The St. Vitus Dance", por exemplo. Este antigo e bom Horace
Silver está aderente nas mãos deste grupo. Uma firme liderança comanda diretamente
o território do solo, onde o pianista esculpe e navega alternância através de 88s
e convida o baterista Rodney Green para a ação antes de retornar ao familiar. É
uma performance que é um indicativo completo da maneira como o trio atua. Então,
há "Down Under" de Freddie Hubbard, onde um semiembaralhamento conduz
as coisas para frente, no galope, até o baixista David Wong assumir o destaque.
A animada "Martha's Prize" de Cedar Walton, que encontra o piano e o
baixo perfeitamente em sincronia, bem como o líder apresentando alguns movimentos
extremamente rápidos. Um segundo aceno a Walton está na forma de uma
atrativamente funkeada "Sixth Avenue". Uma estilosa excursão através
de "50-21" de Thad Jones com Rodney Green colocando suas escovinhas
em bom uso sobre o tambor e um entusiasmante registro de "Chant" de Duke
Pearson, uma premiada blueseira que encontra Benny Green explorando com firme
fraseado.
A faixa
mais longa do álbum,"Pittsburgh Brethren", é a penúltima do programa,
também é a única inédita do repertório. Além de solidificar o credo de Benny Green
ao hard bop —não que ele necessite fazer
isto para alguém neste ponto —e acena através da história do jazz para a Steel City (NT: No caso Pittsburgh), uma
terra que produziu ou educou Ahmad Jamal, Art Blakey, Ray Brown, Billy
Eckstine, Sonny Clark e numerosos outros gigantes dessa música. Não há muito o
que dizer depois disto, assim uma curta e animada viagem através de "Twisted
Blues" de Wes Montgomery funciona adequadamente como encerramento. Não há
deficiência de atividades em trio na discografia de Benny Green, mas há sempre
espaço para mais , quando elas soam como isto.
Faixas:
Introduction; The St. Vitus Dance; Announcement; Down Under; Martha's Prize;
Sixth Avenue; 50-21; Chant; Pittsburgh Brethren; Twisted Blues.
Músicos:
Benny Green: piano; David Wong: baixo; Rodney Green: bateria.
Fonte: Dan Bilawsky (JazzTimes)
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