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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

BENNY GREEN – HAPPINESS ! LIVE AT KUUMBWA (Sunnyside Records)



”Happiness” é a audição de Benny Green. Ele traz o “prazer de viver” para as teclas do piano com sua proficiência, espírito e arranjos firmes, tudo que pode ser ouvido em cascatas neste trabalho ao vivo.

A cena para esta espirituosa gravação foi o Kuumbwa Jazz Center— uma joia de espaço na Califórnia, que tem sido uma espécie de parada anual de Green por mais de três décadas. Este evento particular, que ocorreu em Junho de 2016, o encontrou em sua configuração favorita, o trio, interpretando, em sua maioria, números menos conhecidos compostos por grandes nomes do jazz. Sons e estilos apenas variam em qualquer momento, levemente, como a energia raramente declina e suinga amplamente, baseada no (hard) bop , a coisa é mantida. Se você já conhece o trabalho de Green, notará imediatamente que ele está em seu elemento. Se você nunca ouviu o competente músico veterano, este não é um lugar ruim para começar. 

É difícil ouvir uma simples canção aqui sem maravilhar-se com algum aspecto da capacidade artística de Benny Green e/ou da química do seu trio. Pegue a dançante "The St. Vitus Dance", por exemplo. Este antigo e bom Horace Silver está aderente nas mãos deste grupo. Uma firme liderança comanda diretamente o território do solo, onde o pianista esculpe e navega alternância através de 88s e convida o baterista Rodney Green para a ação antes de retornar ao familiar. É uma performance que é um indicativo completo da maneira como o trio atua. Então, há "Down Under" de Freddie Hubbard, onde um semiembaralhamento conduz as coisas para frente, no galope, até o baixista David Wong assumir o destaque. A animada "Martha's Prize" de Cedar Walton, que encontra o piano e o baixo perfeitamente em sincronia, bem como o líder apresentando alguns movimentos extremamente rápidos. Um segundo aceno a Walton está na forma de uma atrativamente funkeada "Sixth Avenue". Uma estilosa excursão através de "50-21" de Thad Jones com Rodney Green colocando suas escovinhas em bom uso sobre o tambor e um entusiasmante registro de "Chant" de Duke Pearson, uma premiada blueseira que encontra Benny Green explorando com firme fraseado. 

A faixa mais longa do álbum,"Pittsburgh Brethren", é a penúltima do programa, também é a única inédita do repertório. Além de solidificar o credo de Benny Green ao hard bop —não que ele necessite fazer isto para alguém neste ponto —e acena através da história do jazz para a Steel City (NT: No caso Pittsburgh), uma terra que produziu ou educou Ahmad Jamal, Art Blakey, Ray Brown, Billy Eckstine, Sonny Clark e numerosos outros gigantes dessa música. Não há muito o que dizer depois disto, assim uma curta e animada viagem através de "Twisted Blues" de Wes Montgomery funciona adequadamente como encerramento. Não há deficiência de atividades em trio na discografia de Benny Green, mas há sempre espaço para mais , quando elas soam como isto.

Faixas: Introduction; The St. Vitus Dance; Announcement; Down Under; Martha's Prize; Sixth Avenue; 50-21; Chant; Pittsburgh Brethren; Twisted Blues.

Músicos: Benny Green: piano; David Wong: baixo; Rodney Green: bateria.

Fonte: Dan Bilawsky (JazzTimes)


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