
Evans, como sempre, exibe uma forte influência de Monk, mas,
também como de praxe, a utiliza como ponto de partida para impelir sua própria
voz, e não como uma muleta. O saxofonista Caleb Wheeler Curtis barganha tensão,
contornos com sabor bop com uma mistura de doçura à la Desmond e o amargor duro
do blues; os vários ritmos e tonalidades do baixista Luques Curtis e Mark Whitfield
Jr., suavizam e dão o toque de bom gosto, promovendo a complexidade mais
aprofundada. A vocalista M’Balia Singley dar vigor ao sabor adquirido, mas suas
excentricidades, ao final, demonstram suavidade. Ela parece lutar para trazer
algo novo para a melodia trivial de “Kooks” de David Bowie, mas ao final da
canção ela e a banda preponderam e dominam o frescor de uma genuína
improvisação. “That’s All” encontra sua aparentemente resistência às alegorias
convencionais das baladas, peculiaridades que parecem discordantes de primeira,
mas finalmente ajuda-lhe a recuperar o standard
frequentemente interpretado a partir do romantismo e sentimentalismo.
Faixas: #knowingishalfthebattle (Matthew Evans Remix);
Calls; When Jen Came In; Chiara; Kooks; You Don't Need a License to Drive; Half
the Battle; Heavy Hangs the Head That Wears the Crown; Doc's Holiday; Slife;
That's All; Zeni Bea; #knowingishalfthebattle (Snarky) [Matthew Evans Remix].
Músicos: Orrin Evans: piano e Fender Rhodes; Kurt Rosenwinkel: guitarra (3-5, 7, 8); Kevin
Eubanks: guitarra (2, 6, 8-10); Caleb Curtis: saxofone e flauta (2, 9, 12);
M'Balia Singley: vocal (5, 11); Luques Curtis: baixo; Mark Whitfield Jr:
bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: David Whiteis (JazzTimes)
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