
Porém, as melodias têm prioridade, e lá Israels brilha mais.
É impossível não sorrir na abertura da linha do trompetista Charlie Porter em “The
Skipping Tune”. Melhor ainda é a relaxada “Chaconne a Son Gout”, e a terna
valsa conduzida por “Natural Beauty” é a melhor de todas. Outras canções são
almofadas lançadas para improvisação, e que funciona também. A faixa título
traz maravilhosas habilidades nos solos, tendo Porter, Moak e a vocalista
Jessica Israels canta blues superando os primeiros oitos compassos, então
sibila dentro das linhas do bebop pelo
que pareceria ser uma resolução do blues.
O furacão do projeto de Garden é que Israels às vezes
introduz melodias secundárias da banda em seus arranjos -“The Skipping Tune”,
“Garden of Delights” – que não são apenas estranhos, mas diminuem as principais
melodias sólidas. Talvez, Israels não saiba como ele é bom.
Faixas
1 The Skipping Tune 6:23
2 Garden of Delights 6:32
3 Mingus 6:31
4 Speed Bumps 4:09
5 Natural Beauty 4:47
6 Bluesman's Holiday 5:09
7 Warming Trend 5:21
8 Double Clutching 4:17
9 Chaconne a Son Gout 5:55
10 Discretion Advised 6:11
Fonte: Michael J. West (JazzTimes)
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