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domingo, 25 de março de 2018

MARC COPLAND – NIGHTFALL (Innervoice Jazz)



NightfallElementarmente essencial, a ressurgência/re-emergência/renascença da carreira recente de Marc Copland continua audaz com “NightFall”, o primeiro álbum totalmente solo do pianista desde “Alone (Pirouet, 2010) ”.

Nesta amplitude, alguns devem argumentar se há um vasto espaço entre Bill Evans e Keith Jarrett e alguns devem dizer não, mas de um ou outro jeito Marc Copland comanda o primeiro plano.

A taciturna elegia de Scott LaFaro, "Jade Visions", inicia ”Nightfall” com um desafiante, ainda que com infinita compreensão da reimaginação, prestidigitando Evans e LaFaro, embora sentando só ao piano. A delicada faixa título reverbera o abandono e o lirismo de Jarrett. "String Thing", outra inédita, é dominada pelo tranquilo ribombar da mão esquerda do pianista, assim como sua mão direita busca e encontra colorido disperso exposto na melodia.  Copland, então, assume em "Vignette", o suave sucesso de outro baixista visionário, Gary Peacock, com uma cativante e espontânea performance.

Nunca temendo sentar-se sozinho e permanecer com seu segundo instrumento (Copland começou sua carreira, muito tempo atrás e com nome diferente, como saxofonista), “NightFall” é o seu mais fino momento solo. Por agora. Por algumas percepções, na energia ilimitada de "Another Ralph" de John Abercrombie, e na fascinação do pianista para descobrir quão profundamente o piano expressa com sua arte madura, o que tem apenas começado.

Faixas: Jade Visions; Nightfall; String Thing; Song For A Friend; LST; Vignette; Another Ralph's; Greenstreet.

Fonte: MIKE JURKOVIC (AllAboutJazz)

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