Elementarmente essencial, a
ressurgência/re-emergência/renascença da carreira recente de Marc Copland
continua audaz com “NightFall”, o primeiro álbum totalmente solo do pianista
desde “Alone (Pirouet, 2010) ”.
Nesta amplitude, alguns devem argumentar se há um vasto
espaço entre Bill Evans e Keith Jarrett e alguns devem dizer não, mas de um ou
outro jeito Marc Copland comanda o primeiro plano.
A taciturna elegia de Scott LaFaro, "Jade Visions",
inicia ”Nightfall” com um desafiante, ainda que com infinita compreensão da
reimaginação, prestidigitando Evans e LaFaro, embora sentando só ao piano. A
delicada faixa título reverbera o abandono e o lirismo de Jarrett. "String
Thing", outra inédita, é dominada pelo tranquilo ribombar da mão esquerda
do pianista, assim como sua mão direita busca e encontra colorido disperso
exposto na melodia. Copland, então,
assume em "Vignette", o suave sucesso de outro baixista visionário,
Gary Peacock, com uma cativante e espontânea performance.
Nunca temendo sentar-se sozinho e permanecer com seu segundo
instrumento (Copland começou sua carreira, muito tempo atrás e com nome
diferente, como saxofonista), “NightFall” é o seu mais fino momento solo. Por agora.
Por algumas percepções, na energia ilimitada de "Another Ralph" de
John Abercrombie, e na fascinação do pianista para descobrir quão profundamente
o piano expressa com sua arte madura, o que tem apenas começado.
Faixas: Jade Visions; Nightfall; String Thing; Song For A
Friend; LST; Vignette; Another Ralph's; Greenstreet.
Fonte: MIKE JURKOVIC (AllAboutJazz)
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