
O intento de Fulton, venerar Dinah Washington, uma das suas heroínas
iniciais, só parcialmente obteve sucesso. Ela pode nem esperar fazer a
tentativa para emparelhar com a tórrida insolência verbal e resmungos de Washington
ou sua astúcia cintilante. E ela não passeia no jazz e no blues como Washington
fez muito bem distintamente. Ainda, exercitando sua maturidade modernamente
criada, Fulton vitoriosamente ecoa seu fervor voluptuoso por seu ídolo.
À parte “What a Difference a Day Makes” e uma interpretação
adequadamente firme de “A Bad Case of the Blues”, Fulton evita marcar
as canções: nem “This Bitter Earth” ou “TV Is the Thing” ou “Blow Top Blues”. Em
vez disto, ela foca em vários standards
matizados do vasto catálogo de Washington, estendendo-se de “Blue Skies” e dois
mergulhos improvisados no repertório de Fats Waller para uma
impressionantemente estrondosa “Mad About the Boy”. Para fechar o tributo com 11
faixas, Fulton adiciona uma inédita, a instrumental, sombriamente sinuosa,
“Midnight Stroll”, espelhando a melancólica exuberância que modela o picante lado
menos conhecido de Washington, apimentada bazófia.
Faixas: Ain't Misbehavin'; That Old Feeling; What a
Difference a Day Made; Blue Skies; Keepin' Out of Mischief Now; A Bad Case of
the Blues; Travelin' Light; Mad About the Boy; All of Me; Baby Won't You Please
Come Home; Midnight Stroll.
Músicos: Champian Fulton: piano, vocal; David Williams:
baixo; Lewis Nash: bateria; Stephen Fulton: trompete, flugelhorn (1, 4, 6, 7).
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário