
O grupo vem a ser um caminho para Black tocar com o
saxofonista islandês Óskar Guđjónsson. Elias Stemeseder, que tocou piano
acústico em “The Constant”, retorna no teclado eletrônico. Chris Tordini, melhor
conhecido como um baixista acústico, passa para o baixo elétrico nesta sessão.
Ao longo do álbum, um contraste fascinante é criado onde a propulsiva bateria
de Black e o selvagem teclado de Stemeseder cria uma cama alegre para a
relaxada entonação do tenor de Guđjónsson. Com Tordini mantendo tudo reunido,
os procedimentos frequentemente soam como Stan Getz gotejando por meio de uma
sessão da Soft Machine.
Os arranjos de Black para as reinterpretações apresentam uma
ampla fileira de cores musicais, explorando as incongruências de seus
companheiros de banda naquilo que eles têm de melhor. Melodias frequentemente
transformam e remodelam dentro de uma estrutura de quatro minutos. “Just Turned
Two” inicia com uma rajada no teclado, que evoca a estática de um rádio de
ondas curtas, seguido por Tordini freneticamente dedilhando um fragmento de baixo,
que ameaça girar a canção para um zunido pop. “Sought After” quase soa como um pós-moderno
sombrio. Com duplas paradas das linhas do baixo e a entonação furtiva de Guđjónsson finalmente se constrói um clímax
rouquenho. Porém, como na maioria das faixas, é Black e Stemeseder que
colapsam, enquanto o tenor incandesce lentamente.
Faixas: Almost Awake; Toys Everywhere; Dusk Scout; Chase
Rabbit; Into the Pool; Stray; Just Turned Two; Sought After; Cool Doze; Eat
Everything; Full Dish; Pugged; No Leash.
Músicos: Óskar Guðjónsson: saxofone tenor; Elias Stemeseder:
teclados; Chris Tordini: baixo elétrico; Jim Black: bateria & sampler.
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
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