
Ele escreve nove canções entre as 12 do álbum, mas as
reinterpretações, incluindo “Alter Ego” de James Williams e “Somewhere” de Leonard
Bernstein são memoráveis. “The House on Hoxie Road” de Sperrazza inclui simples
frases que almeja a nostalgia, mas elas vêm a ser misturadas por inescrutáveis
mudanças. “One Hour” e “Say the Secret Word” têm ritmos alegres, mas matrizes
melódicas e harmônicas não atrativas. Os outros demonstram competência, mas não
distinção (A abertura da combinação na lambidela dos acordes em “Chimes” apresenta
compromisso, mas despeja o auge da canção).
Claro, é o cantor não a canção, como eles dizem. Porém,
restrições insignificantes determinadas por Sperrazza em “Juxtaposition” para
faltar qualquer bocado ou incerteza. Permitido mais vigor, o solo de Speed na
faixa título deve ter sido na mordedura da unha, em vez do mesmo Speed parecer
perder o interesse. Brendler e Barth estão mais no jogo em “Solitary Consumer”,
providenciando algumas joias (dito “House on Hoxie Road”), mas a energia branda
e mediana provam os obstáculos. Mesmo a deliciosa “This Night This Song” de Tony Williams cai
vítima da desatenção.
Há alguns momentos de mérito: os solos anteriormente
mencionados de Barth e Brendler, um contraponto incomumente animado entre piano-saxofone
em “St. Jerome”. Porém, ao final, “Juxtaposition” é melhor notado pela
entonação do tenor de Speed com sua franqueza e uniformidade que frequentemente
evoca seu clarinete. Quando os solos de bateria estão inertes, você tem nas
mãos um artefato explosivo que não detonou.
Faixas: Chimes; St. Jerome; House On Hoxie Road;
Juxtaposition; Alter Ego; This Night This Song; One Hour; Somewhere; Warm
Winter; Hellenized; Solitary Consumer; Say The Secret Word
Músicos Vinnie Sperrazza: bateria; Chris Speed: sax tenor;
Bruce Barth: piano; Peter Brendler: baixo
Fonte: Michael J. West (JazzTimes)
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