
"Strykin' Ahead" é um caso apressado onde Stryker exibe
seu entusiasmo com uma agitação de notas rápidas e fluente rapidez, irrompendo
imediatamente após o início. Alguma amplitude de Stryker soa como o falecido Johnny
Smith em seu considerado e articulado estilo, o que não é algo ruim, mas Stryker
tem sua própria e singular voz também. Outra composição de Stryker é a lenta "Blues
Down Deep", onde o guitarrista tortura a restrita emoção que vem do seu
instrumento. "Joy Spring" de Clifford Brown é um exemplo perfeito de
como o órgão, vibrafone e guitarra transformam-se juntos, impulsionados por uma
altamente efetiva, ainda que não reservada bateria.
"Who Can I Turn To" de Leslie Bricusse e Anthony
Newley proporciona uma delicada e reverente interpretação com "Donna
Lee" de Charlie Parker (ou Miles Davis, dependendo de quem você lê) é uma
versão vigorosa com a guitarra e vibrafone tocando a famosa melodia bop em uníssono, o que não é tarefa
fácil, mas é executada com firmeza. O toque de Stryker é caracterizada pelo
entusiasmo e articulação e estas peculiaridades estende-se de forma completa ao
bem produzido álbum.
Faixas: Shadowboxing; Footprints; New You; Passion Flower ;
Strykin' Ahead; Blues Down Deep; Joy Spring; Who Can I Turn To; Donna Lee.
Músicos: Dave Stryker: guitarra; Steve Nelson: vibrafone;
Jared Gold: órgão; McClenty Hunter: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: ROGER FARBEY
(AllAboutJazz)
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