O novo lançamento de Doug Webb, “Sets The Standard”, é um
caso de cobertura para livro de desenvoltura individual e consonância em grupo
dentro do contexto das canções, frequentemente associadas com a tradição do
jazz. Na maior parte, Webb, que toca sax tenor, stritch e sax soprano na gravação, coloca sua assertividade, sopro
firme, em favor de algo descontraído, nuançado por abordagem nos impulsos e
improvisação. Não se sente um compromisso ou uma concessão para as realidades
do mercado tanto quanto uma outra dimensão de um muito grande e diversificado
talento.
O pianista Alan Broadbent realiza um contraponto ideal,
particularmente pelo enriquecimento de três faixas em duo, "Little Girl
Blue", "Chelsea Bridge" e "Ask Me Now". Embora Webb
execute as melodias, Broadbent é claramente um parceiro similar, deixando a
impressão de possuir um mundo de informação em seus dedos, escolhendo, ainda,
suas pontuações cuidadosamente, dizendo nem mais nem menos. Ele ecoa as peças
das interpretações de Webb em "Trouble Is A Man" e "Little Girl
Blue". O sincopado de Broadbent soa como acordes e alongam deslizantes
notas simples, consolidando o fraseado da condução do líder em
"JitterbugWaltz".
Embora todas as coisas colocarem-se juntas adequadamente
como um todo, o ouvinte é persuadido a não ficar tão confortável, ou deixar sua
atenção regredir. As coisas mudam. Em sequência, Webb e Broadbent fazem música
que não é densa ou particularmente agitada, mas é preenchida com detalhes
arrebatadores e alterações minuciosas de matiz e textura. Para citar um exemplo
extremo, "Chelsea Bridge" vai de uma etérea introdução de Broadbent a
uma explosiva cadência de Webb.
Durante as faixas do quarteto, o baixista Putter Smith e o
baterista Paul Kreibich (cujo sutil trabalho das escovinhas é excepcional)
circunda a banda em fino modelo. Este não é um grupo Este não é um grupo
composto por vozes nervosas ou que compete. Ao contrário, há um respeito mútuo
e, especialmente em "Trouble Is A Man", é um prazer ouvir cada
instrumento atuar em seu próprio espaço. No curso de
"JitterbugWaltz", o suporte dado pelas linhas do baixo de Smith é
importante em cada parte do esquema, tais como os solos de Broadbent e do
líder.
A ligação entre as recentes gravações nas quais Webb
frequentemente improvisa em uma forma motivada, extrovertida e seu trabalho
comparativamente relaxado em “Sets The Standard” é a sofisticada maneira na
qual o saxofonista arranja suas ideias. Sem levar em conta que há sempre uma
continuidade no trabalho, modelo e propósito que parece um pensamento incompleto
através de fragmentos relatados. On "These Things" (um contrafato de
"All The Things You Are", e a única composição inédita na gravação),
o solo de Webb está na liderança, gradualmente expandindo em pequenas e sedosas
melodias, algo reminiscente a Paul Desmond. Breves movimentos em tempos
dobrados repentinamente alçam voo e então aterrisam suavemente adicionando
tempero, deixando, ainda, o solo fluir intacto através de "Jitterbug
Waltz". "Ask Me Now" frequentemente apresenta as graciosas e
extensas linhas de Webb, e deixa espaço para as interjeições de Broadbent nos
registros mais baixos e mais altos do teclado.
As várias formas que Webb, Broadbent, Smith e Kreibich infundem
nova vida aos standards é uma mudança
benvinda de gravações preenchidas com abstratas ou doutrinárias composições com
pouca ou nenhuma conexão com as reais emoções humanas. Preenchido com
expressões luminosas tantos individuais como do grupo, “Sets The Standard”
recepciona bem os ouvintes de todas as convicções.
Faixas: My Shining Hour; Trouble Is A Man; Star Eyes; Little
Girl Blue; These Things; Gone With The Wind; Jitterbug Waltz; Chelsea Bridge;
Ask Me Now; I Remember You.
Músicos: Doug Webb: saxes tenor e soprano, stritch; Alan Broadbent: piano; Putter
Smith: baixo; Paul Kreibich: bateria.
Fonte: DAVID A. ORTHMANN (AllAboutJazz)
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