Este recital de piano solo ilumina as interseções onde a
composição e improvisação, homem e natureza e ação e reflexão encontram-se.
Todos os músicos apreciam o momento, que ainda existe, do estado de vir a ser.
Embora Florian Hoefner utilize estas modestas peças como
veículo para explorar o nexo entre o preconcebido e puramente improvisado, ele
não as apresenta com cuidadoso intento. Em vez disto, ele simplesmente deixa
todas as coisas fluírem, pintando retratos atrativos que consistem de “ilhas
tranquilas” circundadas por águas inexploradas. Onde as praias da certeza e os
mares da descoberta exatamente se encontram e é um mistério frequente, mas é
algo que não necessita de solução.
Contos de pássaros, iceberg e a belezas emergem conforme Hoefner
reflete profundamente em naturais maravilhas endêmicas da Terra Nova, seu lar
de adoção. “The Great Auk” é uma visão ampla e um retrato melancólico de uma
extinta ave marinha; “Migration” toma um olhar semi-impressionista na vida
itinerante do papagaio-do-mar; duas livremente improvisadas vinhetas de “Iceberg”
viajam de norte ao sul sobre as teclas e “Green Gardens” apresenta uma dança 12/8
inspirada por uma trilha no Gros Morne
National Park.
Em outras partes, lições em estilo musical e estrutura guiam
para a substância. O coral baseado em “Never Lost” é nascido de um exercício
que o grande piano de Fred Hersch uma vez compartilhado com Hoefner; “The Send”
serve como uma representação ao piano do toque do quarteto de jazz e “The Way
of Water” toma hipnóticas dicas do planejamento em “Music Under Pressure 1” de Nico
Muhly. A forma é pura cimentação nas mãos de Hoefner durante a narração destas estórias.
Faixas
1. The Great Auk 05:18
2. Migration [live] 06:35
3. The Send [live] 07:33
4. The Way of Water [live] 05:51
5. Never Lost [live] 04:44
6. Iceberg 1 02:56
7. Green Gardens 04:23
8. Sunrise Bay 07:42
9. Iceberg 2 05:24
10. With the North Atlantic 03:45
Fonte: Dan Bilawsky (JazzTimes)
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