
Uma versão arrebatadora de “The Makings of You” de Curtis
Mayfield inicia o trabalho. O gosto com o qual Saft navega em sua harmonia
sugere que esteja esperando para mergulhar em uma cama rica de acordes.
Thornier, não menos apaixonado em sua tomada em “The Housatonic at Stockbridge”
de Charles Ives, que traz a qualidade do fundamento de hino da peça entre todas
as politonias. Falando de hinos, “Restless Farewell” de Dylan (uma das duas
canções do Bard of Hibbing) soa como
um standard gospel nas mãos de Saft. Porém,
há uma segura composição reimaginada aqui para ser “Sharp Dressed Man” do ZZ
Top, que inicia com ameaçador enraizamento em torno do piano, então há transações
dentro de uma espécie de trágica ária com seu refrão central de um dobrar de um
sino de uma catedral para julgamento da humanidade.
Momentos como estes são ocasionalmente esculpidos por uma
inabilidade para resistir à ostentação. Embora, as encrespadas pegadas em
múltiplas oitavas de Saft possam ser hilariantes —como em um elaborado medley de suas composições “The New
Standard” e “Pinkus”—ele debruça-se sobre a velocidade frequentemente, disparando
imagens mentais de Art Tatum, continuamente transportando-se para
uma mesma festa para a qual não foi convidado. Ainda, em todos os outros
aspectos, “Solo a Genova” prova estar à espera de ser valorado.
Faixas: The Makings Of You; Human/Gates; Naima; Sharp
Dressed Man; Overjoyed; Po' Boy; The New Standard/Pinkus; Blue Motel Room; The
Housatonic At Stockbridge; Blue in Green; Restless Farewell.
Fonte: Mac Randall (JazzTimes)
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