
Ele encontrou alguns maravilhosos colegas para ajudá-lo em
sua pesquisa. O guitarrista Eivind Aarset nunca adota um solo convencional, inclinando-se
para um incremento de volume pesadamente executado, que cria uma atmosfera
fantasmagórica como uma seção de um cello distante. Esta escolha de timbre
impulsiona o baixista Michel Benita para frente, e ele executa a maior parte da
tarefa, contribuindo com algo esplendidamente articulado para melodias em alto
registro. Entretanto, o baterista Sebastian Rochford mantém uma pulsação
criativa ao longo do trabalho, ganhando uma abordagem mais desenvolvida durante
o sutil comando em “They Came From the North”.
A complexidade emocional que o grupo escoa tão tranquilamente,
mas , efetivamente, é melhor demonstrado na segunda faixa do álbum, “Thirteen”.
Com menos de cinco minutos de duração, passa no meio do caminho de um rápido e
ominoso 13/8 (por isto o título) para um suave e reflexivo 6/8. O soprano de Sheppard
salta despreocupadamente ao longo da metade final, mas a entonação melancólica
da guitarra de Aarset permanece a mesma de antes, sinalizando que nós podemos
ter alcançado o território mais brilhante, mas não estamos, ainda, fora da
floresta.
Faixas: And a Day...; Thirteen; Romaria; Pop; They Came from
the North; With Every Flower That Falls; All Becomes Again; Forever....
Músicos: Andy Sheppard: saxofones tenor e soprano; Eivind
Aarset: guitarra; Michel Benita: baixo; Sebastian Rochford: bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Mac Randall (JazzTimes)
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