Uma espécie de intensidade solta-mas-compacta define as performances
em “Forty”, um programa atraentemente variado interpretado pelo trio do
guitarrista Fabrizio Sotti de Nova York com o baixista búlgaro Peter Slavov e o
baterista Francisco Mela, de Cuba. Provavelmente melhor conhecido como um
produtor e acompanhante que trabalhou com hip-hop, pop e artistas de jazz, de 2Pac a Cassandra Wilson, Sotti, aos 40
anos, parece estar refocando em sua capacidade artística como guitarrista e compositor.
Sua capacidade em ambas as áreas é impressionantemente apresentada aqui.
É a impetuosa canção título, um manifesto de missão pessoa,
deste italiano, para esta abordagem musical, direto aqui e logo agora? Se assim,
então ele está demonstrando aos ouvintes seu virtuosismo ocasional, seu natural
sentimento para o funk pegadas
suingantes, sua propensão para interação intuitiva e suas habilidades como
arranjador e criativo improvisador.
Estilisticamente, o trio cobre uma grande quantidade de
terreno neste trabalho com nove inéditas e uma canção de Jobim. Os três
exploram o campo do blues e texturas na abertura “Redemption”, a resiliente “Is
That What You Think” e o encerramento em “The Bridge”, nomeada por Bridge of Sighs in Venice, e eles acenam
em direção do Monk na ziguezagueante “Dangerous Walk”. Sotti passa o violão da
balada pungente, “Beginning Now”, seguido pela jovial “How Insensitive”, apresentando
um solo leve e melódico por parte de Slavov. Eles deslizam para um balanço do calypso
em “Thalia”, nomeada pela filha jovem do guitarrista, e “So Far So Close”, pelo
jovem irmão de Sotti, é um intimista duo de guitarra e baixo, apresentando outro
solo estimulante de Slavov. Por tudo, Forty faz uma abordagem moderna da
tradição do trio de guitarra.
Faixas: Redemption; Dangerous walk; Is That What You Think;
Beginning Now; How Insensitive; Thalia; So Far So Close; Forty; Intro to The
Bridge; The Bridge.
Músicos: Fabrizio Sotti: guitarras; Peter Slavov: baixo;
Francisco Mela: bateria.
Fonte: Philip Booth (JazzTimes)
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