Ingrid e
Christine Jensen exploram a calma, águas profundas em busca de um sentimento
coletivo na estreia delas pela Whirlwind
em “Infinitude”. Realizando uma antiga ambição de escrever e interpretar um
trabalho intimista para um quinteto, estas duas irmãs canadenses, ao lado do guitarrista
Ben Monder, do baixista Fraser Hollins e do baterista Jon Wikan (marido de Ingrid),
imersos eles mesmos em um ambiente aparentemente de ilimitada criatividade, onde a paciência e a descoberta é a regra do
dia. O sentimento conversacional que atravessa “ Infinitude” (o primeiro álbum
coproduzido por elas) está estabelecido genuinamente na primeira faixa , “Blue
Yonder”, onde a entonação do trompete melodioso de Ingrid mistura-se com o
saxofone alto de Christine em uma passagem inicial em uníssono antes dos
instrumentos espalharem-se, antecedendo linhas sedosas em tapeçarias de vários
matizes. A entrada suavizada de Monder no pacote tem um profundo efeito: Ele
toca com fogo contido ao longo de “Infinitude”, seu pesadamente afetado instrumento
predisgitando uma valiosa orquestra próximas de texturas e tonalidades
murmurantes. Circundando todas as coisas a partir das linhas melódicas e suaves,
cuidadosamente compostas, indo para passagens completamente espontâneas, “Infinitude”
apresenta uma vasta paisagem sonora. O programa oferece bem documentadas
sugestões qualificadas de Christine como uma orquestradora e o vigor
demonstrado de Ingrid como improvisadora contemporânea, mas pondera um conceito
em torno de si, algo que é completemente orgânico.
Faixas:
Blue Yonder; Swirlaround; Echolalia; Octofolk; Duo Space; Old Time; Hopes
Trail; Trio: Garden Hour; Margareta; Dats and Braids.
Músicos:
Ingrid Jensen: trompete, eletrônica; Christine Jensen: saxofones; Ben Monder:
guitarra; Fraser Hollins: baixo; Jon Wikan: bateria.
Para
conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo abaixo:
Fonte: Ed
Enright (DownBeat)
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