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sábado, 25 de agosto de 2018

SPIKE WILNER – KOAN (Posi-Tone Records)


Uma koan, o livreto do CD informa, é “uma anedota paradoxal ou uma charada, usada no Zen Budismo para demonstrar a inadequação da lógica do raciocínio e provocar esclarecimento”. Tendo a compreensão disto, apresenta um sentimento crítico, quase culpado, para empreender a análise e explicação de uma gravação intitulada após a palavra. Em vez disto, entretanto, para relaxar, deixa a música submergir e a esperança ilustrar o que segue? Isto seria muito fácil fazer. Wilner é um pianista contemplativo, não alguém com mão pesada. Ele agitou tão frequentemente, mas é um endiabrado reflexivo, que inicia o álbum com uma composição que é um tributo para o renomado cafetão/autor Iceberg Slim, que é essencialmente galopante, traquinando com o boogie-woogie. “Koan” é música que requer pouco esforço da parte do ouvinte, não porque é simples, mas é porque não trabalha de forma pesada.

Isto não implica que “Koan” seja igualmente uma travessura, e os que querem ponderar sobre suas forças encontrarão igual recompensa. O baixista Tyler Mitchell e o baterista Anthony Pinciotti têm séria proficiência e eles sabem como usá-la. Em “Monkey Mind”, em fluxo livre, sem ritmo e cinematicamente colorida, eles são virtualmente invisíveis em seus toques leves, onde necessitam estar no apoio ao pianista. “Young at Heart”, o standard de Johnny Richards, agitam o tempo bastante frequentemente para tropeçar em uma seção rítmica de menor atitude, mas outra vez destes dois premeditados e acertam no alvo ao longo do trabalho.

Wilner, que é também o proprietário do Smalls Jazz Club e do Mezzrow em Nova York, é um instrumentista mais audível. Talvez, seu papel duplo como operador de um clube de jazz explicita seu estilo: Ele quer entreter, tanto quanto gravar e quer manter você ao redor. Mudanças são boas e você as desejará.

Faixas: Iceberg Slim; Koan; Warm Valley; I’ll See You Again; Hot House; Monkey Mind; Gypsy Without A Song; Trick Baby; Three Ring Circus; Young At Heart; Lonely Woman; Blues For The Common Man.

Músicos: Spike Wilner: piano; Tyler Mitchell: baixo; Anthony Pinciotti: bateria.

Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)

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