
Em alguns dos destaques do álbum, Hollenbeck busca e
encontra inspiração na era do bop. “Nightbreak” recontextualiza “Famous Alto
Break” de Charlie Parker em uma peça de músico folclórica na qual Bird desatrela
o nó do som durante uma incompleta tomada de “A Night in Tunisia”. Hollenbeck diminui
o passo lento, retribuindo sua fonte irreconhecível, mas criando uma
quase mistura de acordeón, vibrafone e clarinete. “Philly” também atrai um peso
pesado bebop, o baterista Philly Joe
Jones, cuja assinatura serve como a fundação para o trabalho angular do tenor
para a Speed.
A despeito da fonte do material, Claudia Quintet nunca estará querendo ser o portador do estandarte
bop. Solos frequentemente desdobram-se sobre acompanhamento improvisado em vez
de mudanças de acordes, e Hollenbeck repetidamente subjuga o ouvido com nuances
de sua instrumentação. Quando Speed e Wierenga tocam em uníssono, eles não
podem ajudar, mas evocam o cinema francês. “Rose-Colored Rhythm” incorpora uma
batida senegalesa, enquanto “Pure Poem” é uma barragem técnica de mudança
rítmicas, que tem menos de dois minutos de duração. Embora Hollenbeck siga para
a brevidade em “Super Petite”, ele usa este espaço limitado para fazer
completos manifestos.
Faixas: Nightbreak; JFK Beagle; A-List; Philly;
Peterborough; Rose Colored Rhythm; If You Seek A Fox; Pure Poem; Newark Beagle;
Mangold.
Músicos: Chris Speed: clarinete, saxofone tenor; Red
Wierenga: acordeon, piano; Drew Gress: baixo acústico; Matt Moran: vibrafone;
John Hollenbeck: bateria, composição.
Fonte: Mike Shanley (JazzTimes)
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