playlist Music

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

GREGORY PORTER - NAT “KING” COLE & ME (Blue Note)


Gregory Porter tem uma das mais maravilhosas vozes que você ouvirá neste planeta. Pode incrementar seu passo com seu poder ou ajudá-lo a afundar em uma cadeira e dizer, “Ah, porque é assim maravilhosamente suave…”. Em “Nat “King” Cole & Me”, Porter empresta o lado suave da sua voz em um tributo para, talvez, sua principal influência como artista. Porter tem feito isto de forma clara desde o início da sua carreira e Cole significa muito para ele como um artista e como pessoa. Ele escreveu o musical semiautobiográfico chamado, não surpreendentemente, “Nat King Cole & Me”, em 2004. Ele disse que, em sua juventude, ele frequentemente imaginava Cole como uma figura de pai, que ele nunca teve. Se isto soa como um pouco de pressão neste tributo, isto não é mostrado aqui. Ele graciosamente suinga através de um conjunto de canções feitas famosas por Cole, bem como algumas inéditas que você pode quase ouvir Nat cantando. O programa inclui joias como “Mona Lisa”, “Smile”, “Nature Boy”, “L-O-V-E”, “Quizas, Quizas, Quizas” e “Sweet Lorraine”, tudo acompanhado pela London Studio Orchestra com arranjos do maravilhoso Vince Mendoza. Este é um arriscado e ambicioso projeto, que poderia doar datado ou envelhecido, mas “Nat “King” Cole & Me” apresenta recompensa após recompensa. Primeiro, nós temos a recompensa de ouvir um dos maiores cantores em um grande trabalho musical. Segundo, a banda—composta por Christian Sands ao piano, Reuben Rogers no baixo e Ulysses Owens Jr. na bateria—suinga belamente. O trompetista Terence Blanchard faz uma visita em duas grandes aparições. Finalmente, a London Studio Orchestra traz uma adiconal dignidade aos procedimentos. “Cole & Me” tem toda a exuberância das interpretações originais de Cole, mas permanece, muito claramente, o trabalho de Porter. Isto não é alguém imitando o “King”. Este é um artista completamente formado, tomando a música com reverência, mas com seu próprio estilo. A entonação de Porter é impecável, seu senso de tempo, sublime. Uma das minhas faixas favoritas é a inédita de Porter, quando “When Love Was King”. É uma canção que primeiro apareceu no seu lançamento pela Blue Note, “Liquid Spirit”. Aqui, é apresentada como uma deslumbrante e grande reinterpretação. No conjunto, esta é outra fantástica contribuição para o crescimento da lenda e discografia de Gregory Porter.

Faixas

1 Mona Lisa (Ray Evans / Jay Livingston) 4:20
2 Smile (Charlie Chaplin / Geoffrey Parsons / John Turner) 4:18
3 Nature Boy (Eden Ahbez) 3:46
4 L-O-V-E (Milt Gabler / Bert Kaempfert) 2:09
5 Quizas, Quizas, Quizas (Farres Osvaldo) 4:31
6 Miss Otis Regrets (Cole Porter) 4:32
8 When Love Was King (Gregory Porter) 7:46
9 The Lonely One (Lenny Hambro / Roberta Heller) 4:35
10 Ballerina (Bob Russell / Carl Sigman) 2:51
11 I Wonder Who My Daddy Is (Gladys Shelley) 3:49
12 The Christmas Song (Mel Tormé / Robert Wells) 3:45

Fonte:  Frank Alkyer (DownBeat)

Nenhum comentário: