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domingo, 4 de novembro de 2018

HARRY ALLENS'S ALL STAR NEW YORK SAXOPHONE BAND – THE CANDY MEN (Arbor Records)


A lendária seção de palhetas com Four Brothers em uma famosa "Second Herd" da renomada orquestra de Woody Herman de 1947(Herbie Steward, Zoot Sims, Stan Getz e Serge Chaloff) é reimaginada e revigorada pelos ícones do jazz como Harry Allen, Eric Alexander, Grant Stewart e Gary Smulyan em excitante, suingante e audaciosa gravação de “The Candy Men” pela Harry Allen's All Star New York Saxophone Band. Oferecendo um sensacional trabalho de doze músicas infundidas de bop, contendo alguma segura motricidade, peças suingantes em tempo médio modernizante e baladas em estilo de bossa, uma amostragem deste disco não é apenas o bastante. O material e a capacidade de tocar um instrumental é assim resistente, que o falecido e grande líder de orquestra, o próprio Woody Herman, estaria orgulhoso do caminho deste grupo de ícones do jazz, tem assim sido elegantemente representado pela original seção dos Brothers.

Três tenores e um saxofone barítono produz um poderoso som, especialmente quando se une a forças para harmonizar melodias como é frequentemente demonstrado aqui. O quarteto aqui está acompanhado por Rossano Sportiello ao piano, Joel Forbes no baixo e Kevin Kanner na bateria—  todos formando um vibrante hepteto, que brilha em cada nota. A música inicia de forma suingante em "Four Brothers" de Jimmy Giuffre, uma peça tributo usando o arranjo de Al Cohn para o clássico que traz a voz distinta de cada instrumentista. O tenorista adota um furtivo e suingante tempo médio em "The One for You" de Allen, apresentando um solo feérico de Smulyan seguido por um pouco de loucura do tenor de Allen e dos outros.

Embora haja uma porção de suingue neste álbum, Allen e banda apresentam um lado mais suave com tais baladas calorosas como a concisa "How are Things in Glocca Morra?", "I Wished On the Moon" de Dorothy Parker, o clássico de Rodgers e Hart, "Nobody's Heart", e a delicada, com toque de bossa, "I Can See Forever", uma das peças divertidas da gravação. Porém, claro, o grupo recebe de volta o alimento do trabalho na composição de Gerry Mulligan / Zoot Sims, "Red Door", onde o grupo todo assenta-se em poderoso toque tórrido após outra apresentação dos tenores e Smulyan soando em estilo dinâmico.

Oferecendo a inspiração para o título do álbum, o standard pop de Leslie Bricusse / Anthony Newley, "The Candy Man", melhor lembrada como o sucesso de 1972 de Sammy Davis Jr., toma um arranjo de Allen que realça o líder no solo principal. Preenche a música, é um vigoroso tempo suingante em "So There", uma composição de Allen composta para uma gravação anterior perfeita para uma reunião de saxofones, seguida pela apropriadamente intitulada "The Party's Over" como a peça final.

O líder Harry Allen e o resto da poderosa seção de palhetas em “The Candy Men”, captura bem a mágica da seção original dos Four Brothers e estabelecem eles mesmos, em fragmentos providenciando uns poucos truques próprios, distintos e magnetizantes. 

Faixas: Four Brothers; The One For You; How Are Things in Glocca Morra?; After You've Gone; I Wished On the Moon; Blues in the Morning; I Can See Forever; The Red Door; The Candy Man; So There; Nobody's Heart; The Party's Over.

Músicos: Harry Allen: saxofone tenor; Eric Alexander: saxofone tenor; Grant Stewart: saxofone tenor; Gary Smulyan: saxofone barítono; Rossano Sportiello: piano; Joel Forbes: baixo; Kevin Kanner: bateria.

Fonte:  EDWARD BLANCO (AllAboutJazz)

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