
Vinte e cinco anos antes da gravação do seu álbum novo em
duo, quase em um dia, Aki Takase e David Murray gravaram “Blue Monk”, no qual
eles exploram algumas das misteriosas dimensões de Thelonious Monk através de
quatro de suas músicas. Em “Cherry-Sakura”, eles voltam em uma bicicleta construída
para dois com uma exuberante tomada de “Let’s Cool One” de Monk. Enquanto
Murray, carismaticamente, com a melodia no clarinete baixo, Takase vigorosamente
conecta Monk aos mestres iniciais do piano, como seu herói Fats Waller, com
seus modelos em rotação rápida. É uma performance contagiante, você deve querer
pressionar o botão de repetição em feliz abrigo do mundo exterior.
O resto de “Cherry-Sakura” consiste de inéditas feitas por Murray ou
pela residente em Berlim, Takase (que neste ponto da sua ilustre carreira
merece ser melhor conhecida em outros países). Murray esteve raramente em mais
deslumbrantes formas à la Ben Webster no saxofone tenor, do que em “To A.P.
Kern”, dedicado ao tema do famoso poema de amor de Pushkin, e “Nobuko” de Takase,
uma balada adorável, em memória de sua mãe, para qual ela aplica um toque
clássico reservado.
Murray e Takase são mestres estabelecidos do free jazz, mas de 25 anos em ação, eles
mantêm este lado de composição artística largamente sob abrigo no interesse de
performances mais contidas. Como revelado na saltitante Takase e entonação
bamboleante em “A Very Long Letter”, a pianista, 69, e o saxofonista, 62, podem
ainda acelerar os passos em moda tempestuosa, quando impele a batida. Porém,
nesta inclinação, eles colocando o peso mais no lírico do que quando eles
entraram juntos no estúdio no passado. Nenhuma surpresa vindo de artistas, que
nunca pararam de se desenvolver.
Faixas: Cherry – Sakura; A Very Long Letter; Let’s Cool One;
To A.P. Kern; Stressology; Nobuko; Blues for David; A Long March to Freedom.
Músicos: Aki Takase: piano; David Murray: saxofone tenor,
clarinete baixo.
Fonte: Lloyd Sachs (JazzTimes)
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