
Oh, certo, o padrão da bateria de Rob Turner em “Raven” é
mais complexo que em “Bardo”. Sim, o baixista Nick Blacka domina “Strim”, considerando
que o pianista Chris Illingworth recruta mais faixas. Porém, tudo reunido, cada
uma compreende um repetido padrão que vai repetindo-se até a banda atingir a
próxima. Illingworth toca linhas melódicas sobre estes acompanhamentos
improvisados, que estão enfim dependentes na repetição como os acompanhamentos
improvisados estão. Ele e Blacka também tocam através das linhas compostas aqui
e lá, que permite estarem equivocados por improvisações, se eles não revelam que
elas são as mesmas variações melódicas cujas harmonias e andamento não têm
variações do todo. É como uma audição de uma caixa de música, ou a dica de um
filme, em circuito.
Admitidamente, há considerável maestria técnica aqui, e
forte, belos timbres incluídos no todo. Há também um certo poder emocional para
estas figuras musicais, e permanecem tocando mesmo através das repetições
literais. Coloca algo em mente de desmiolados confeitos pipocantes com muito açúcar,
ou de ratos de laboratórios pressionando um botão para receber doses de narcóticos;
lógica e direção desaparecem na torrente para a torrente. Não há
espontaneidade, nenhum senso de imaginação em “A Humdrum Star”: apenas algumas
preparações pré-fabricadas que impulsionam os botões certos sem um claro estágio
final.
Faixas: Prayer; Raven; Bardo; A Hundred Moons; Strid;
Transient State; Return to Text; Reactor; Window.
Músicos: Chris Illingworth: piano; Nick Blacka: baixo; Rob
Turner: bateria.
Fonte: Michael J. West (JazzTimes)
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