
A pianista Shamie Royston, em seu projeto singelo como
líder, é terna na realização de manifestos corajosos, e ela encoraja seus
acompanhantes a fazerem o mesmo —“Beautiful Liar” é embalado com numerosos momentos
superiores. Também é alguma coisa como um debate incisivo. Mesmo com um
participante determinado soprando firme, não há um senso de que a proclamação
individual é destinada a subjugar a banda. “Dissimulate”, uma das nove faixas
compostas por Royston (a 10
ª é de Bill Withers, “Lovely Day”), é
um exemplo primordial: Royston, o trompetista Josh Evans e o saxofonista Jaleel
Shaw gastam a apresentação de gracejo antes da posterior alegação do próprio agir
do alto. Para os próximos diversos minutos de Shaw e Evans, finalmente o líder
oferece uma passagem modelada saborosamente. Apenas quando Royston aproxima-se,
passa a ser ostensivamente óbvio, que ela esteve servindo em um papel de
suporte refinado ao longo do trabalho, enquanto pacientemente planeja sua
própria entrada. A mesma abordagem das regras ocorre em “Push”, ainda que com
passo saltitante.
Uma boa parte do crédito para seu modelo de comportamento de
grupo vai para a seção rítmica, Yasushi Nakamura no baixo e Rudy Royston (marido
de Shamie), uma âncora sólida na bateria. Em “Uplifted Heart”, Nakamura caminha
cuidadosamente, desliza enquanto deixa espaços a serem preenchidos (ou deixa
vazios), e ultimamente toma um solo que belamente improvisa a linha entre rico
melodismo e alma profunda, que você se preocupa quando retrocede ao local
anterior. Porém, isto é como as coisas seguem aqui, com cinco instrumentistas
que sabem o significado de complementar e elogiar.
Faixas: Sunday Nostalgia; Push; Beautiful Liar; Precious
Lullaby; Dissimulate; Lovely Day; Circulo Vicioso; Uplifted Heart; A Tangled
Web We Weave; Precious Lullaby (Outro).
Músicos: Shamie Royston: piano; Jaleel Shaw: saxofones
alto/soprano; Josh Evans: trompete; Yasushi Nakamura: baixo; Rudy Royston:
bateria.
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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