
O ponto, resumidamente, é contraponto. É construído dentro
de uma melodia imponente de “Scorned as Timber, Beloved of the Sky”, como
Rosnes e Washington separam-se na metade do soprano de Potter através do
manifesto da líder para construir uma saborosa linha suporte. Está presente
quando Potter e Rosnes solam juntos, no estilo Dixieland, antes eles retornam ao tema arrojado de “Elephant Dust”.
É muito bonito cada tempo que Rosnes e Nelson tocam juntos. Os dois tecem suas
mais intricadas tapeçarias dentro de um par de canções que homenageiam Bobby
Hutcherson, “Mirror Image” (que Rosnes originalmente compôs para Hutcherson interpretar)
e a composição do falecido vibrafonista “Rosie”. No padrão, durante o solo de Potter,
eles preenchem o fundo com uma diversificada nuvem de notas. Ao final, Rosnee
lisonjeia sob o solo de Nelson com perfeita antecipação do que ele toca, como
se eles fossem bestas de quatro braços.
White, entretanto, toma alusões rítmicas de outros, as extrapola
até ele alcançar seu limite e então se move. Apenas sobre o único tempo em que
ele não está constantemente em movimento no ponto central de “Black Holes”, quando
há breves paradas. Então, na parceria com Washington, ele rearrasta o balanço,
estabelecendo um alicerce funk, que os acordes sincopados mantêm contra os
esforços de Rosnes. Ajustando, o encerramento com 12 compassos em “Let the Wild
Rumpus Start” envolve uma uníssona linha de baixo do tenor atrás dos primeiros
acordes do solo de Rosnes, ainda outro esperto toque polifônico.
Faixas: Elephant Dust; Scorned As Timber; Beloved of the
Sky; Mirror Image; Rosie; Black Holes; The Flame and The Lotus; Rhythm of The
River; The Winter of My Discontent; Let The Wild Rumpus Start.
Músicos: Renee Rosnes: piano; Chris Potter: saxofone tenor e
soprano; Peter Washington: baixo; Steve Nelson: vibrafone; Lenny White:
bateria.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assista ao vídeo
abaixo:
Fonte: Mac Randall (JazzTimes)
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