
O novo álbum do
Chris
Speed Trio, “Platinum On Tap” — o excelente seguimento à sua estreia, em
2014, “Really OK (Skirl)” — o mantém em sua jornada artística, fazendo música
, que
desentranha a história do jazz. O saxofonista Speed, o baterista Dave King e o
baixista Chris Tordini elaboraram um programa coerente de inéditas e duas
reinterpretações que acenam para a música das décadas passadas sem simplesmente
reformar a arte que inspirou esses instrumentistas inteligentes. A música aqui
ocupa um espaço fora do tempo, um testamento para uma singular habilidade do trio
pesquisar em um estilo mais antigo e impulsiona novos sons a partir deles. Esta
é a verdade para este álbum, mas que é ilustrado particularmente bem nas
últimas três faixas— “Stardust” de Hoagy Carmichael, “Torking” de Speed e “Spirits”
de Albert Ayler. Em “Stardust”, o trio habilmente reanima um
standard, em “Torking”, Speed adota uma
voz clássica no tenor e a justapõe com algo mais moderno, e em “Spirits” os
músicos mergulham no território do free-jazz. O toque de Speed na abertura,
“Red Hook Nights”, é suave, paciente e lírico, enfatizando— como as notas para
o disco indicam—“a conexão entre o vocal e o instrumental. “Platinum On Tap”
providencia uma intensa olhadela no passado, mas ainda assim olha para frente.
Faixas: Red Hook Nights; Arrival High; Buffalo 15; Crossface
Cradle; Pretty Much; Crooked Teeth; Platinum on Tap; Stardust; Torking;
Spirits.
Músicos: Chris Speed: saxofone; Chris Tordini: baixo; Dave
King: bateria.
Fonte: Izzy Yellen (DownBeat)
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