
Apenas em uma década atrás, Freddy adicionou o guitarrista
Randy Napoleon ao seu quarteto—ao lado do baixista Elias Bailey e do baterista
Curtis Boyd, desde que substituiu Quentin Baxter—estabelecendo um modelo que o
serviu bem desde então: lento, suave, descontraído e sofisticado (com espaço
para ocasional explosão de uma festança em tempo animado). Aqui, com Cole cedendo
o banco do piano para John di Martino, enquanto recepciona o saxofonista Joel
Frahm, ele explora profundamente dentro do seu vasto repertório, revelando
diversas joias pouca apreciadas. Sim, há ainda uma alusão de Nat no barítono
polido de Freddy, mas a crítica paralela está igualmente encantada com a
maestria de contar estória, que ele exibe através da reservada e cintilante
“Almost in Love” de Luiz Bonfá, a tomada impulsionadora de Frahm em “Love Like This Can’t Last” de Billy Strayhorn;
a agridoce “I’ll Always Leave the Door a Little Open” de Richard Rodney Bennett
e Johnny Mandel; a romanticamente intricada, associada a Nat, “My Heart Tells
Me” de Mack Gordon e Harry Warren e a terna faixa título de Carl Sigman.
Faixas
1 My Mood Is You 5:45
2 Temptation 4:53
3 Almost in Love 5:37
4 I’ll Always Leave the Door a Little Open 5:43
5 First Began 6:19
6 They Didn’t Believe Me 4:32
7 My Heart Tells Me 6:30
8 The Lonely One 5:11
9 Love Like This Can’t Last 4:15
10 Marie 3:18
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Christopher Loudon (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário