Como pode ser, já fazem 20 anos que Betty Carter nos deixou?
Uma intérprete extraordinária com recursos para improvisação e energia
ilimitada, ela iluminou novas trilhas como músico, mulher de negócios e líder
talentosa de bandas. Criminosamente pouco gravada durante suas décadas formativas,
ela teve que lançar seu próprio selo Bet-Car
para registrar a si mesma em completo florescer, começando aos 40 anos com seu
clássico álbum de 1970, “At the Village Vanguard”. O primeiro lançamento de
músicas não ouvidas de Carter em quase 30 anos, é mais que uma benvinda adição
para sua discografia subnutrida. A “Music Never Stops” preenche um capítulo
crucial de final de carreira, documentando Carter em suas maiores ambições.
É duro imaginar um acontecimento de jazz em Nova York na
noite expansiva em 1992, o programa da Jazz
at Lincoln Center, que apresentou Carter acompanhada por três diferentes
trios, uma orquestra de jazz completa com seu antigo pianista John Hicks, e uma
seção de cordas. Há muitos destaques para detalhar, mas alguns momentos
destacam-se pela sua capacidade artística eterna. Carter serpenteia em torno do
arranjo de Melba Liston para “Make It Last” para orquestra e cordas, é suntuosamente
estonteante. Ela muda o mecanismo com excelente calibre em um extenso interrogativo
medley para “Why Him?”, “Where or
When” e “What’s New?” acompanhado por jovens protegidos como Cyrus Chestnut,
Ariel Roland e Greg Hutchinson (que são a excelência do acompanhamento).
Em uma prévia do seu inspirado álbum ao vivo de 1994, “Feed
the Fire”, Carter e Geri Allen sondam as profundidades do desespero em “If I
Should Lose You”. É uma rara permanência dentro de uma compaixão por uma
cantora que tendeu a manter o lado solar (ou alegre), como um outra proeza galopante
com o trio de Chestnut durante a própria peça de Carter de recomendação para
uma simples mulher, “Firme!”. Que mulher.
Fonte: ANDREW GILBERT (JazzTimes)
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