“Invisible Threads” é alguma coisa de uma questão internacional.
O saxofonista barítono/soprano e clarinetista baixo John Surman, com cinco
décadas de créditos em gravação como líder e acompanhante, aclamações na
Inglaterra, mas residente da Noruega. Assim faz Rob Waring, o vibrafonista, embora
ele seja originário de Nova York. E Nelson Ayres, o pianista, é brasileiro. É
uma subcorrente global à música, que eles produzem juntos, que não é
surpreendente, mas estes temperos são mais sutis do que você pode imaginar.
“Pitanga Pitomba”, uma das 11 músicas compostas para o álbum por Surman (a 12ª,
“Summer Song”, é de Ayres), flertam com o tango, mas nunca verdadeiramente
sucumbe às suas convenções. Em vez disto, o trio dança em torno das margens do
ritmo familiar, ultimamente colocando ao lado em favor de alguma coisa mais
evasiva. “Byndweed” possui mais tradições do clássico europeu conforme o
balanço brasileiro é sugerido por Ayres.
Surman inicialmente vislumbrou o projeto como um dueto com Ayres,
mas a decisão de incluir o vibrafone e a marimba de Waring foi algo sábio, suas
entonações brilhantes agem como um contrapeso para outras mais profundas por
parte de Surman, como em “The Admiral”, onde, na forma mais breve, eles
encontram um lugar comum no qual residem.
Faixas: At First Sight; Autumn Nocturne; Within the Clouds;
Byndweed; On Still Waters; Another Reflection; The Admiral; Pitanga Pitomba;
Summer Song; Concentric Circles; Stroke Damerel; Invisible Threads.
Músicos: John Surman: saxofones soprano e barítono, clarinete
baixo; Nelson Ayres: piano; Rob Waring: vibrafone, marimba.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Jeff Tamarkin (JazzTimes)
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