
A banda de jazz—que chama a si mesmo Advancing on a Wild Pitch— apresenta o trombonista Sam Kulik, o
saxofonista barítono Charles Evans, o pianista Danny Fox e o baterista Christian
Coleman. Cada uma das canções soa como seguimento de “Mingus Ah Um”: o
suingante instrumento de sopro interage em “Herminie”, o mau cheiro de Pantera
Cor de Rosa de “Can’t Tell Shipp From Shohola”, o tema divertido de “Oreland”. Ao
longo de seis canções, Elliott expressa uma exuberante ternura para lados mais
arriscados do hard bop (Todas as
músicas destes discos são denominadas por cidades e municípios do estado natal
de Elliott, a Pennsylvania, seguindo a convenção que ele usou por 15 anos).
É uma transição chocante para a “rock band” chamada Unspeakable
Garbage, com o saxofonista tenor Jon Irabagon, o guitarrista Nick Millevoi,
o pianista Rob Stabinsky e o baterista Dan Monaghan. Stabinsky toca algum tipo
de órgão transistorizado e um sintetizador analógico com um estilo que evoca Steve
Nieve de Elvis Costello & the
Attractions e empresta um sentimento pós-funk ao trabalho, mais
notavelmente em “Punxsutawney” e “Bethlehem”. A formação infernal deste grupo
claramente tem uma suave marca para os cabelos compridos dos anos 80. “Big
Rock” emite uma vibração rápida, Millevoi fragmenta como Satriani em “Drumore”
e Monaghan mimetiza a máquina da bateria de Tears
for Fears em “Chrome”. Apenas, neste caso, você não atinge o ponto, Irabagon
entremeia citações de “Careless Whisper” de Wham!’s em seu solo gritante em “Rocks,
MD”. Há, também, “Baba O’Riley” referência ao final de “Bethlehem” (início dos
anos 70, sim, mas nós consentiremos).
A “dance band” Acceleration Due to Gravity— com o
trompetista Nate Wooley, o trombonista Dave Taylor, o saxofonista Matt Nelson,
Bryan Murray e Kyle Saulnier, a guitarrista Ava Mendoza, o pianista George
Burton e o baterista Mike Pride— coloca uma exibição com estilo delineado em R&B,
hip-hop e blues. Um lento e relaxado fluxo irrompe dentro de completo impacto
em “Waddle”, instrumentos de sopro gargalham, enquanto a seção rítmica desafia
você para o solo. “Power” soa como uma banda mais louca de John Zorn fazendo um
roteiro de Alfred Hitchcock e o tema do Homem Aranha ao mesmo tempo. E o que o diabo
está fazendo em “Energy”? O suingue de Benny Goodmanb na base de rockabilly encontra
uma livre improvisação pós-moderna—ou algo como aquilo.
É tudo tão selvagem, tão livre, tão … divertido. Você admira-se
porque outros líderes de banda não dão a impressão de fazer esta brincadeira todo
o tempo.
Disco 1
1 Oreland 9:47
2 Herminie 8:37
3 St. Mary's Proctor 5:40
4 Baden 7:20
5 Can't Tell Shipp from Shohola 7:09
6 Slab 8:01
7 Rocks, Md 3:59
8 Punxsutawney 5:12
9 Stone Hill 4:25
10 Minersville 3:37
Disco 2
1 Drumore 3:55
2 Quarryville 5:30
3 Chrome 4:34
4 Bethlehem 5:20
5 Big Rock 5:05
6 Waddle 3:48
7 Geiger 4:12
8 Sparks 3:49
9 Energy 3:41
10 Power 4:51
11 Bangor 3:38
Fonte: STEVE GREENLEE (JazzTimes)
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