O que está no nome? O Black
Art Jazz Collective é uma questão benvinda. O eriçado e brincalhão hard-bop
deste sexteto de negros líderes e acompanhantes de primeira classe envia uma
mensagem tão palpável quanto a citação de Langston Hughes (sobre a “responsabilidade
de um artista negro mais jovem”), que se estabelece ao lado do colapso do jazz
como uma ferramenta histórica e libertação para Cheryl Pelt e rebelião nas
notas para o disco de “Armor of Pride”.
Por causa da falange de instrumentos de sopro (o trompetista
Jeremy Pelt, o saxofonista tenor Wayne Escoffery e o trombonista James Burton
III) e empoderado pelos acentos afiados de brilhante abastecimentos do
baterista Johnathan Blake, o BAJC é facilmente relacionado ao Jazz Messengers de Art Blakey. Uma vez
que todos os seis membros se estabeleceram, respeitados músicos uniram-se ao
grupo (o pianista Xavier Davis e o baixista Vicente Archer completam o time) e,
por pouco, cada um contribui para o repertório todo original, The Cookers é outro grupo que tem seu
espírito associado.
Apenas o apelido desta banda de cinco anos ajuda a expor sua
atitude, assim “Armor of Pride” é um título adequado para o vigor importante
encontrado em oito canções do segundo lançamento. O relaxado, ainda que
revigorante, Blake, em “Miller Time”, trabalha igualmente celebrando bem o operário
fermentado no pianista falecido, Mulgrew Miller, uma das inspirações de Blake. Os
dois números de Escoffery, o título da música e o encerramento de “Black Art”, distintivamente
entrelaçam-se em passagens de staccato
dentro de marcações de tempo ilusórios e então irrompe em sucessões de solos fulgurantes.
Você pode sentir a exasperação indócil em “When Will We Learn” de Davis.
Entretanto, o trio de composições atenuadoras de Pelt, o
fluxo prevalecente com o relevo românticos e um matiz de diferente maturidade
artística e gratificação merecida. Esta é uma banda que significa negócio —e
mistura com o prazer que é facilmente compartilhada.
Faixas
1. Miller Time
2. Armor of Pride
3. Awuraa Amma
4. The Spin Doctor
5. And There She Was, Lovely As Ever
6. Pretty
7. When Will We Learn
8. Black Art
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: BRITT ROBSON (JazzTimes)
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