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quarta-feira, 26 de junho de 2019

NELS CLINE 4 – CURRENTS, CONSTELLATIONS (Blue Note)


Iniciando com um arranhar de dissonância, o mais novo trabalho de Nels Cline persegue um belo território sem par, traz para o seu lado o violão estimulante de Julian Lage.

Do início, “Furtive” encontra o par dando cambalhota em torno de cada linha, dando ao baixista Scott Colley e ao baterista Tom Rainey a tarefa de manter todos juntos. Às vezes, como em “Temporarily”, o quarteto evoca um grupo eletrificado dos anos 60, dedicando-se apenas ao passado do gênero o bastante para manter os tradicionalistas ajustados. Um punhado de peças, como “Imperfect 10”, “As Close As That” e “River Mouth (Parts 1 & 2)” é uma pista falsa através de algum dos momentos mais serenos e intropesctivo da Mahavishnu de John McLaughlin, nunca plenamente abraçando a fusion, apenas insinuando. Porém, há um balanço impressionante entre alguns momentos relativamente convencionais dos álbuns e a clara afinidade de Cline pelos giros e reviravoltas da avant-garde.

Talvez “Currents, Constellations” é uma referência destes complicados estilos de gênero ou talvez uma esperta destilação de rabiscos arquiteturais na capa do álbum. Isto é apenas uma incerteza, se um modo completo de Cline ou animando uma tomada de Wilco, isto o fez um executor e compositor, que define a uma época.

Faixas: Furtive; Swing Ghost '59; Imperfect 10; As Close As That; Amenette; Temporarily; River Mouth (Parts 1 & 2); For Each a Flower.

Músicos: Nels Cline: guitarras; Julian Lage: guitarras; Scott Colley: baixo; Tom Rainey: bateria.

Fonte: Dave Cantor (DownBeat)

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