
Às vezes o
soul apenas
necessita do blues, e, ao lado, vem o bombardeio do Hammond B–3 com Raphael
Wressnig, saltitando na suavidade, música expressiva que reduz e permanece em
seu teor. Wressnig é um tecladista austríaco de 37 anos com uma abordagem global
para o blues, que soa como se ele estivesse tocando em
South Side of Chicago no passado 30 anos, e estes dois discos
provam. Primeiro, nós temos um álbum de estúdio, “The Soul Connection”, gravado
em São Paulo, Brasil, onde ele atuou com o embaixador brasileiro do blues, Igor
Prado, na guitarra. Prado e Wressnig têm sido lavados e abençoados pelo blues. Eles
têm grande química. Se isto não foi o bastante, adiciona os vocais do doce
soul de Willie Walker e uma fantástica
seção de instrumentos de sopro e rítmica. O grupo segue através de trabalho que
inclui “Trying To Live My Life Without You”, “Suffering With The Blues”,
“Turnip Greens” e mais. No segundo disco, “Captured Live”, nós alcançamos um
senso melhor de profundidade e balanço de Wressnig no B–3. É uma maratona-dança
de uma gravação empacotada com arranjos firmes, incluindo a aparição
maravilhosa de um convidado de Chicago, Deitra Farr, em “All That I’ve Got”. Porém,
minha faixa favorita deste concerto é uma versão instrumental de “Wichita
Lineman”. Ela exibe Wressnig como um mestre do seu instrumento que se estende e
entretém em um modo que traslada para qualquer lugar do planeta.
Faixas
1. Trying to Live My Life Without You 3:44
2. Young Girl 5:25
3. Suffering with the Blues 4:12
4. Turning Point 3:46
5. No-La-Fun-Ky 2:40
6. Home at Last 5:09
7. Turnip Greens 6:22
8. My Love Is 2:50
9. The Face Slap Swing No. 05 2:43
10. Grazing in the Grass 3:33
11. Don't Cry No More 2:44
12. Heartbreak 3:39
13. Why Don't You Haul off and Love Me 3:35
Fonte: FRANK ALKYER (DownBeat)
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