O saxofonista tenor
JD Allen tem apenas um objtivo em mente —tocar “bonito”—quando ele procura gravar
um álbum consistindo inteiramente de baladas. Ele colocou aspectos cerebrais de
sua arte de lado e optou por alimentar sua essência emocional, focando na
melodia e na entonação, enquanto realiza uma expressão emocional de empatia com
a raça humana. Allen também tirou o seu chapéu de compositor: Ele arranca um
repertório de clássicas canções de musas (incluindo “Stranger In Paradise,”
“Until The Real Thing Comes Along”, “Why Was I Born”, “Come All Ye Fair And
Tender Ladies”, “Put On A Happy Face”, “Gone With The Wind” dentre outras) em
um programa de nove faixas, que é apresentado como uma carta de amor aos
ouvintes.
A longa atuação do
trio de Allen com o baixista Gregg August e com o baterista Rudy Royston passa
a ser um quarteto com a adição do guitarrista Liberty Ellman, que adiciona
cores e texturas essenciais. Allen favorece a extenão mais baixa do seu
instrument em particular em “Love Stone”, batendo em suculentas ressonâncias em
notas mais baixas do seu instrumento e a sub-lapidação com velha a escola da
soporisidade. Ele apenas não toca “bonito”, mas deliberadamente tão bem, adicionando
um forte senso de convicção da sua mensagem. E ao longo do trabalho de “Love
Stone”, ele consegue atingir diretamente ao âmago da matéria. Allen tem um
longo caminho, desde realizar uma forte impressão inicial, a partir de quando ele emergiu na cena de Nova
York durante os anos 1990; “Love Stone” torna claro que ele agora está
completamente possuído por sua própria voz singular.
Faixas: Stranger in
Paradise; Until the Real Thing Comes Along; Why Was I Born?; You're My Thrill;
Come All Ye Fair and Tender Ladies; Put on a Happy Face; Prisoner of Love; Someday
(You'll Want Me to Want You); Gone With the Wind.
Músicos: JD Allen: saxofone
tenor; Liberty Ellman: guitarra; Gregg August: baixo; Rudy Royston: bateria.
Para conhecer um
pouco deste trabalho, assistam ao video abaixo:
Fonte: Ed Enright
(DownBeat)
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