
.
Esta não é uma banda de trabalho de Maxwell, assim as
sessões de “Shiny!” contaram com instrumentistas de sopro de primeira classe de
Nova York, muitos deles, como Soloff, veteranos da Gil Evans Orchestra. O trompetista Randy Brecker é o maior nome do
grupo, e há também o camarada antigo de Soloff de Blood, Sweat & Tears, Lou Marini, na seção de sax. Porém, é a
seção rítmica que brilha mais, com Will Lee no baixo, Paul Shaffer nos teclados
e um rodízio de guitarra que inclui Mike Stern, Oz Noy e Leni Stern.
Faz senso que Maxwell investiria pesadamente lá, embora, por
causa dos seus arranjos que são muito construídos a partir de balanços. Você
teria de voltar aos anos 60, nos quais Quincy Jones encontra um exemplo melhor
de orquestra de boogaloo, então o que
Maxwell prepara a canção título. Sobre as comicamente linhas de baixo robustas
de Lee— acrescidas pelo clavinete e a guitarra com wah-wah —Maxwell ataca suave, com linhas de instrumentos de
palhetas blueseiras contra vigorosas e hábeis exclamações dos metais, que você mesmo
deve se encontrar pensando sobre filmes de ação dos anos 70 de onde a música
vem originalmente. E no caso que você pensa na necessidade de reforçar o funk, o
álbum encerra com uma remixagem da canção de Mocean Worker (conhecido como Adam
Dorn, filho do produtor de jazz Joel Dorn).
Nem todas as músicas são balançantes, claro. Há também
“Ludie”, uma valsa adorável e primorosamente colorida, apresentando um fino
solo de flugelhorn de Brecker, e mesmo um autêntico standard, a ardente “We’ll Be Together Again” (com vocais de Kenya
Hathaway e Lee). Porém, os melhores momentos, buscam ser mais funkeados, tanto
quando Maxwell explica a sonhadora “Beauty and the Beast” de Wayne Shorter
dentro de algo que soa mais como os Headhunters
com instrumentos de sopro.
Faixas – 1: Shiny! 2: Son of Creeper; 3: Ludie; 4: We’ll be
Together Again; 5: Hello, Wayne? 6: Beauty and the Beast; 7: Israel; 8: The
Craw; 9: Shiny! (Remix).
Músicos – Randy Brecker: trompete (1 – 3, 7 solo em 1, 2, 7)
e flugelhorn (solo 3); Tony Kadleck: trompete; Chris Rogers: trompete (solo 5);
Wayne du Maine: trompete (4 – 6, 8); Bryan Davis: trompete; Lawrence Feldman: sopros;
Alex Foster: sopros (saxofone alto); Lou Marini: saxofone tenor (solo 2, 4, 5);
Ada Rovatti: sopros (1 – 3, 7); David Mann: sopros (4 – 6); Roger Rosenberg: saxofone
barítono (solo 2, 7); Claire Daly: saxofone barítono (solo 8); John Clark: French
horn (1, 2, 4, 5 – 8 solo 7); Tom “Bones” Malone: trombone (4 – 6); Dan Levine:
trombone (t’bone melody 8); Michael
Davis: trombone (1 – 3, 7); Dave Taylor: trombone baixo (1 – 7 solo 1); Andy
Ezrin: piano (4 – 6, 8); Carmen Staaf: piano (3 solo, 7); Paul Shaffer: Fender
Rhodes (1) e Hammond B3 organ ( solo
2); Pete Levin: clavinete (1) e teclados (6); Dave Delhomme: teclados (4); Mike
Stern: guitarra (solo 2); Oz Noy: guitarra (1 solo, 3, 7); Leni Stern: guitarra
(5, solo 6); Smokey Hormel: guitarra (solo 1); Will Lee: baixo (1 – 3, 6), bongôs
(1) e vocais (4); Mark Egan: baixo (4, 5, 8); David Finck: contrabaixo (7);
Danny Gottlieb: bateria (4 – 6, 8); Ben Perowsky bateria (3, 7); Steven Wolf: bateria
(1, 2); Daniel Sadownick: percussão (2); Beth Gottlieb: vibrafone (4, 7); Kenya
Hathaway: vocais (4); Mocean Worker: remix
artist (9)
x
Fonte: J.D. CONSIDINE (JazzTimes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário