
Se assim, as três faixas do álbum amplificam o mistério,
antes do ouvinte pressionar o play. A
abertura em 20 minutos, “Lionel Trilling”, é designada para o crítico e
intelectual do meio do século em Nova York. Qual é sua relação com o milenar
campo de gelo do Pacific Northwest? Os
outros dois títulos, “Seven in the Woods” e “With Condolences”, não são algo
obviamente relevantes. E quando a música inicia, Wooley parece dissimular as
respostas concedidas, murmurando e retumbando com a guitarrista Mary Halvorson,
a pedal steel guitarrista Susan
Alcorn e o baterista Ryan Sawyer expondo uma tormentosa e polirrítmica cama de
acompanhamentos improvisados e no primeiro e último terço de “Lionel Trilling”,
então aconchegando lentas e longas notas líricas (encharcadas em reverberações
à la “Bitches Brew” da era Miles) no meio da sessão.
O trompete de Wooley está mais presente em duas faixas
remanescentes, também os pontos não adicionam mais respostas que “Lionel
Trilling”. Dito isto, ambas evocam habilmente a expansão do gelo com extensão, notas
amplamente espaçadas de Wooley e Alcorn; figuras ásperas da guitarra de Halvorson
sugerem excentricidades para adiante desta amplitude e Sawyer criam tensão com
suas rápidas batidas. Cada uma, entretanto, é interrompida antes do seu fim —“Seven
in the Woods” por um plano sinistro de timbres distorcidos; “With Condolences” por
fragmentação, vocal meio-cantado de Sawyer, com sua bateria e trompete
surdinado de Wooley respondendo.
“Columbia Icefield”, com sua alongada extensão de atmosfera
interrompida por dissonâncias irritantes, primorosamente provoca a mesma
questão , que deve ter estabilidade em seu homônimo bocejante: O que é isto? Independentemente
é algo misterioso, assombroso, desolado e fascinação incessante.
Faixas: Lionel Trilling; Seven In The Woods; With
Condolences.
Músicos: Nate Wooley: trompete; Mary Halvorson: guitarra;
Susan Alcorn: pedal steel; Ryan
Sawyer: bateria.
Fonte: MICHAEL J. WEST (JazzTimes)
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