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terça-feira, 6 de agosto de 2019

NOW VS. NOW – THE BUFFERING COCOON (Jazzland)


O tecladista Jason Lindner primeiro ganhou notoriedade liderando uma orquestra no nightclub de Nova York, Smalls. Ele tem um sólido currículo acompanhando vocalistas, tocando jazz latino e liderando e sendo uma parte integral de vários grupos pequenos e ousados do postbop. Chick Corea uma vez o descreveu como “um universo musical”.

Porém, como ele acaricia os meados dos seus 40 anos, Lindner tem crescentemente fornecido seus gostos mais espalhados através de instrumentação eletrônica. Mais notavelmente, seu companheiro de grupo na banda de Donny McCaslin desembarcado no álbum de David Bowie, “Blackstar”—o produtor Tony Visconti chamou-o “uma dádiva de Deus”, adicionando, “Nós lhe demos alguns acordes finos e ele trouxe uma sensibilidade ao jazz para as re-expressar”.

Por aproximadamente uma década, o trio Now vs. Now tem sido uma banda superior através do qual Lindner empregou sua musa pessoal através de várias permutações de música eletrônicas. O álbum é o terceiro do grupo, “The Buffering Cocoon”, explora a toca do coelho mais que do nunca.  Para esses, que não conhece as grutas escuras do dubstep (NT: Dubstep é um gênero de música eletrônica que se originou no Sul de Londres, Inglaterra, em meados finais da década de 1990. O site de música Allmusic descreveu seu som como "linhas de baixo muito fortes e padrões de bateria reverberantes, samples cortadas e vocais ocasionais." Wikipédia), ou Aphex Twin from Flying Lotus, pode ser um gosto adquirido.

Como as duas gravações anteriores, as dez canções e três interlúdios “Buffering” em “The Buffering Cocoon” compreende uma relatada parábola de ficção científica, justiça social e a ordem natural. Porém, para neófitos em música eletrônica buscando um princípio organizativo, os títulos individuais mais granulares são um guia melhor. Por exemplo, “Cloud Fishing” apresenta, delicadamente, notas agrupadas de um sintetizador análogo, efeitos ostensivos e um ambiente completo que pode boia e flutua. “Motion Potion” aumenta a partir de um espetamento, introdução em staccato de uma canção dançante dos anos 80 através de maciço, teclado chique e frases musicais repetidas reminiscentes daquela era.

Outras faixas são apenas agradavelmente animadas em seus próprios termos. “Glimmer” assenta um acompanhamento improvisado decisivo na bateria (do novato Justin Tyson, que tem a elevada tarefa de substituir Lindner da McCaslin/Blackstar e do grupo do ex da Now vs. Now, Mark Guiliana) com rabiscos do baixista Panagiotis Andreous e o timbre flácido dos efeitos do teclado de Lindner. “The Scarecrow” tem uma estrutura relativamente vigorosa adornada com palmas e vocais vaporosos da parceira do grupo de Lindner, Oscillations, Sasha Masakowski. “Silkwood Society” se destaca por sua abrangência textural— teclas suaves, baixo bulboso, amostras de repiques de sinos. Sinta-se livre para sussurrar junto.

Faixas

1. Buffering 3% 01:08
2. Cloud Fishing 05:26
3. Glimmer 07:21
4. Motion Potion 07:05
5. Silkworm Society 05:26
6. Buffering 43% 00:59
7. Dichotomy 08:32
8. Pergamos 06:42
9. Squoosh 00:50
10. 400 PPM 06:24
11. The Scarecrow (Silkworm Society Remix) 02:33
12. Accelerating Returns 05:52
13. Buffering Failed - Restart 00:38

Músicos: Panagiotis Andreou (baixo); Justin Tyson (bateria); Jason Linder (piano)

Fonte: BRITT ROBSON (JazzTimes)

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