
Dadas as características acima, também parece, de primeira,
como um fundo musical. Para ouvir como tal, entretanto, deveria ficar de fora os
seus espectros notáveis de nuances. Sob uma audição próxima, “Life Of” contém delicado
dedilhado que rola (“Bloodwork”) que dá passagem a fraseado como cítara e nota
dominante (“Life of Emily”) no caminho para iluminar simples meditações
sublinhadas por fragmentos do cello de Michelle Kinney, então um repentino
crescimento de uma percussão cadenciada por Marc Anderson e variantes sobrepostas
do piano de Tibbetts (“Life of Mir”). Distante, ao lado, estão figuras que dão piruetas
brilhantes na guitarra e no piano (“Life of Joel”). Tomado como um simples
trabalho extenso, é um estudo em sutil desenvolvimento.
Este desenvolvimento mantém a música revigorante. As simples
notas dedilhadas, que permitem simplesmente a Tibbetts decompor-se em “Life of
Dots”, através do álbum, são tão misteriosas e moventes como “Bloodwork” esteve
no começo. As sonoridades singulares (incluindo Anderson no handpan) na penúltima “End Again” estão da
mesma forma. A conclusão de nove minutos de “Start Again”, mais perto de “Life
Of”, vem para uma autocontida composição autodesenvolvida, e é ainda uma
introdução de novas ideias, em particular, em um momento rítmico que segue no
dramático uso de timbres percussivos e dinâmicas, que devem mesmo excitar as
lágrimas.
Faixas
1. Bloodwork
2. Life Of Emily
3. Life Of Someone
4. Life Of Mir
5. Life Of Lowell
6. Life Of Joel
7. Life Of Alice
8. Life Of Dot
9. Life Of Carol
10. Life Of Joan
11. Life Of El
12. Start Again
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: Michael J. West (JazzTimes)
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