
A música é uma vigorosa mistura de elementos disparatados;
imagine Rahsaan Roland Kirk e Ginger Baker atuando com Rage Against the Machine. A ênfase no ritmo é imensa com dois
bateristas, às vezes atuando juntos e às vezes trabalhando em conflito, como
eles fazem em “Chomp-Chomp-Chomp/Love!” , o baixo de Lefebvre é frequentemente
ultra profundo e rústico, especialmente na metaleira “Side of the Ditch”.
Williams sopra como um monstro, evocando não apenas Kirk, mas Peter Brötzmann e
nunca afirmando qualquer melodia semelhante. Um acelerado Kokayi no rap
adiciona outra intensidade assentada para a música, com intrépidas rotações de
frases em “Jon Homes”.
Porém, everything’s
not OK (NT: Tudo não está OK, em tradução livre) com “Everything’s OK”. Entretanto,
isto que deve ter sido um concerto divertido para observar, não é traduzido
para o disco. As “canções” são basicamente esboços dispersos, e há muito
desenho em torno. Performances são quebradas dentro de faixas menores sem rima
ou razão, e algo do que foi incluído deveria ter sido cortado. Uma piada sobre
“a nota mais suave que já foi tocada” no clube deve ter sido cômico para a
multidão com as cervejas, mas no álbum o espaço foi jogado fora, como é
“Microphone Check Intro”. Ao final, esta é uma gravação para admirador, que cativará
poucas pessoas além da própria banda.
Faixas: Chomp-Chomp-Chomp/Love!; Pre-Dug Holes/Step In Here
Lightly; Jon Homes; X’s For Eyes; Run; Zeroes and Ones; Side of the Ditch; Bring
in the Gimp; Release the Cracklins; Tub-A-Love; We Make Free Jazz Great Again;
If I Had to Decide Between the Pork and You…; The Quietest Note Ever Played;
Microphone Check Intro; Kebbi Played a Note; Well Alright, Playboy; Down.
Músicos: Kokayi: vocal; Kebbi Williams: saxofone, flauta;
Tim Lefebvre: baixo, sons; Tyler "Falcon" Greenwell: bateria,
percussão; J.J. Johnson: bateria.
Fonte: STEVE GREENLEE (JazzTimes)
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