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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

MARC RIBOT´S CERAMIC DOG - YRU STILL HERE? (Northern Spy)


Resultado de imagem para MARC RIBOT´S CERAMIC DOG - YRU STILL HERE?Para pegar um adequado clichê, Marc Ribot tem estado ao lado de um grupo de pessoas interessantes.

Ele tem uma casa de força, mas também é um guitarrista primordial, compositor agitado e um qualificado acompanhante de John Zorn, Tom Waits, Elvis Costello e outros austuciosos instrumentistas pop. Muito destes pesonagens são livre e assumidamente sintonizados em sua banda Ceramic Dog, um trio com um bocado de discernimento, um local onde o punk e funk ecoam o Captain Beefheart, jazz, fusion e pulsações latinas convivem juntas, engenhosa, se não pacificamente.

“Serenidade” apenas não está em seu vocabulário para “YRU Still Here”, nem no primeiro lançamento da banda, “Your Turn”, de 2013.

Com o Dog, Ribot emerge, outra vez, como uma espécie de rebeldes com garras, desencadeando a intensidade punk à espreita dentro do mundo musical do guitarrista e com um par de aliados naturais e empáticos— o destacado baixista e multi-instrumentista Shahzad Ismaily, e o baterista Ches Smith, cuja versatilidade fora do reino do jazz e do rock, fez dele um regular colaborador do Ribot. Este formato entusiasmado, com condimentado e agressivo barulhos de sintetizadores clássicos, ocasionais instrumentos de sopro e outros esquemas de cores singulares, quantidades de alguma coisa nova, e mesmo algo novo dentro do mundo de ideias de Ribot.

Ouvintes se agarram a uma ideia de que armazenar texturas rosnantes e sentimentos líricos na faixa de abertura, “Personal Nancy”, com o líder gritando, “Eu vou firme para gritar como um idiota/ Eu vou direto queixar-me e ganir/ Eu vou direto urrar como um porco preso no balcão de vendas do Walmart. Em tradução livre”. Membros do grupo livremente exercitam seus direitos de se expressarem em outras partes, de tal como um canto “Muslim Jewish Resistance” ao empoderado e intimidatório balanço latino, “Pennsylvania 6 6666”, e a curta punk e anti-violência anti-imigração, “Fuck La Migra”.

Ultimamente, Ribot esteve experimentando conceitos de arte falada, às vezes à custa de sua mais forte ação, como um distinto guitarrista e instrumentista. Porém, Ceramic Dog, que se inclina a evitar sua musculosidade da guitarra em favor de canções e vibrações, representa um uma bem sucedida e inventiva fusão de seus impulsos, de seu grito como David Thomas para os prazeres sonoros de “Agnes”. Em outra expressão idiomática, o trio vai todo Funkadélico em “Oral Sidney With A U” e “Freak Freak Freak On The Periphique” e funde surf rock e ficção científica retrô no encerramento com “Rawhide”.

Ceramic Dog é uma fascinante nova ondulação em terreno diverso de décadas profundas nas paisagens da banda de Ribot, indo atrás dos seus grupos The Rootless Cosmopolitans, Los Cubanos Postizos e The Young Philadelphians. Neste intervalo, ele e seu grupo reunem um furioso, diretamente zangado, sonoramente febril e variação atrativa na tradição festiva da banda, alinhada com viçosa qualidade de catarse.

Faixas: Personal Nancy; Pennsylvania 6 6666; Agnes; Oral Sidney With A U; YRU Still Here; Muslim Jewish Resistance; Shut That Kid Up; Fuck La Migra; Orthodoxy; Freak Freak Freak On The Peripherique; Rawhide. (54:30)

Músicos: Marc Ribot, guitarra, vocais; Shahzad Ismaily, baixo, vocais; Ches Smith, bateria.

Fonte: Josef Woodard (DownBeat)

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