
O primeiro dos dois discos apresenta música em ambiente
controlado. O trabalho hábil das baquetas de Erskine, as efervescentes linhas
do baixo de Benjamin Shepherd, o brilhante verniz do teclado de John Beasley e
o furtivo passeio dos instrumentos de Bob Sheppard são todos capturados em seus
mais verdadeiros espaços através de um programa que ferve lentamente. A música
é sólida, mas esta precisão vem com um aspecto adverso: A banda ocasionalmente
parece sufocada ou cercada em seus próprios projetos. “If So Then” de Beasley, uma
joia marcada por graça feérica, é o destaque do programa e o mais claro
movimento para frente a partir da ênfase da textura que define o encontro.
A segunda parte deste programa encontra todos infinitamente
soltos e mais leves em espírito. Este grupo claramente tem um trabalho que
segue o caminho em bom tempo através de cinco números retirados de dois álbuns
anteriores da “Dr. Um Band”—a blueseira “Hipnotherapy”, uma com toque de calypso,
“Hawaii Bathing Suit”, e o exercício balançante de “Eleven Eleven”, que está
entre as mais destacadas delas. A música tampouco é bastante afetada nem
excessivamente maníaca, aterrissando em várias marcas suaves entre estas guias.
Capturado em estúdio, este grupo inclina-se a focar na entonação e no colorido.
No concerto deixa fluir a camaradagem e a interação reina suprema.
Faxas – Disco 1 (Estúdio) – 1: For the Time Being; 2: Might
as Well Be; 3: If so Then; 4: Uncle Don; 5: Silver Linings; 6: Two Paths. Disco
2 (Ao Vivo) – 1: Hipnotherapy; 2: Hawaii Bathing Suit; 3: Dreamsville; 4:
Eleven Eleven; 5: Northern Cross
Músicos – John Beasley: teclados; Bob Sheppard: saxofones;
Benjamin Shepherd: baixo elétrico; Peter Erskine: bateria e percussão.
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: DAN BILAWSKY (JazzTimes)
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