
Uma década depois, Andersen,
Smith e Vinaccia têm honrado a química deles para um degrau quase telepático. O
segundo álbum ao vivo deles, “In-House Science”, oferece uma aula magna de
virtuosismo individual a serviço de uma interação primorosamente bem afinada.
Gravado em Villa
Rothstein, Bad Ischl, Austria, durante Setembro de 2016, o trabalho com seis
canções inicia com a faixa título de “Mira”, o álbum em estúdio do trio em 2014.
A peça exibe a habilidade da banda para tocar com estrutura e humor, e anuncia Smith
com igual parcela do seu chefe para se espalhar na melodia e acordes da canção
em formas pictóricas.
Com sua paisagem
sonora misteriosa e repetido uso do arco do baixo, “North Of The Northwind” seja,
talvez, o momento mais admirável do trabalho. Porém, se o extenso retrabalho de
“Science”, uma canção do grupo Masqualero,
uma fusion de Andersen dos anos 80, que serve como o mais claro marcador de
como a mais avançada capacidade artística vem do grupo. O âmago do tema da
inédita em quatro minutos revisitado em excitantes 11 minutos dentro de cada
ângulo possível, como todos os três instrumentistas impulsionam e puxam um ao
outro com passagens vertinosas do tempo e explode por improvisação modal
dedilhada. Poucos trios, mesmo depois de uma década juntos, pode construir
estas paisagens musicais dramática e ricamente detalhadas.
Faixas: Mira;
Science; Venice; North Of The Northwind; Blussy; In-House. (55:31)
Músicos: Arild
Andersen, baixo; Tommy Smith, saxofone tenor; Paolo Vinaccia, bateria
Fonte: Andy Hermann
(DownBeat)
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