
Executado por um grupo incluindo Erskine e os saxofonistas
Kim Richmond e Bob Sheppard, “Visionary” suinga levemente e brilha tão
suavemente quanto um por de sol da Califórnia (Não surpreende, pois foi gravado
em Glendale, Califórnia). Relembra tais arrasa-quarteirões de Hollywood como Mr. Holland’s Opus, The Competition e The Soloist,
contos de amor que arrasa corações, risos e intrigas ocasionais. Espumante, leve
e, às vezes, dramático, “Visionary” parece ser sério o bastante—ou simplesmente
um veículo para Szabo juntar um trabalho de trilha sonora? “James Newton Howard
and Friends (1983) ” foi um álbum similar, solta-se com excelentes músicos de Los
Angeles e é orientado pela transgressão de Howard no modo competitivo das
trilhas sonoras de Hollywood. Funcionou.
Sinceramente, qualquer outro ponto fundamental é duro de
encontrar aqui. O que o faz diferente de outros músicos é divertir-se no
equivalente de uma névoa matinal e com folhas caindo? Mesmo em uma tomada orquestral
em “Infant Eyes” de Wayne Shorter sua beleza é roubada, engolida completamente
por seus ritmos extravagantes e um arranjo inexpressivo. A convergência do
jazz, música orquestral e trilhas sonoras nunca soaram nesta tepidez.
Faixas: Visionary; Vaison-La-Romaine; Cosmic; Infant Eyes;
Floating; Underwater.
Músicos: Daniel Szabo: piano; Peter Erskine: bateria; Edwin
Livingston: baixo acústico; Sara Andon: flauta; Bob Sheppard: sax tenor,
flauta; Chris Bleth: oboé; John Yoakum: English horn; Kim Richmond: clarinete,
sax alto, sax soprano; Phil O'Connor; clarinete baixo; Chad Smith: fagote;
Charlie Bisharat: 1º violino; Joel Pargman: 2º violino; Andrew Duckles:
viola; Charlie Tyler: cello.
Fonte: KEN MICALLEF (JazzTimes)
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