
A parte curiosa inicia com a instrumentação. A banda de Ballard
tem dois tecladistas (Kevin Hays e Pete Rende), Lionel Loueke na guitarra e Reid
Anderson, normalmente um baixista, na “eletrônica”. As 11 faixas foram gravadas
ao vivo em uma excursão europeia em 2015, mas você as reconheceria. Os aplausos
foram retirados. Algumas peças, como “Grounds Entrance”, são próximas à música
ambiente, com mutações, agitados toques de bateria e coros de inespecíficos agudos
de fenômenos da eletrônica. “YEAH PETE!” adiciona uma pulsação para o ambiente
e um cativante, mas cliché, solo de Loueke. Muitas faixas são como “The Man’s
Gone”: brincadeiras genéricas triviais de pop-jazz, algumas com vocais simples.
Dois saxofonistas tenor, Chris Cheek e Mark Turner, convidados para dois
números, cada um, mas eles não podem salvar este álbum. Eles são subservientes à
mistura dominada por artificial eletrônica (Cheek faz uma intervenção com belo
solo em “Cherokee Rose”.) Ballard não pode salvá-lo, apesar do princípio que ele
aperfeiçoa nas bandas que ele atua: A variedade dos seus balanços é a melhor
coisa em “Fairgrounds”.
Notas para a imprensa falam sobre o “ desejo incessante....
de movimentar emocional, física e intelectualmente as pessoas” por parte de Ballard.
Não desta vez. Poucos músicos do calibre de Ballard têm ligado seus nomes a
músicas tão sem propósito quanto “Marche Exotique”, e tão destituída de
conteúdo substancial quanto “Soft Rock”.
Faixas: Grounds Entrance; Yeah Pete!; The Man's Gone; I Saw
A Movie; Hit The Dirt; Twelv8; Marche Exotique; Grungy Brew; Miro; Soft Rock;
Cherokee Rose.
Músicos: Lionel Loueke: guitarra, vocal; Kevin Hays: piano,
teclados, vocal; Reid Anderson: eletrônica; Pete Rende: piano, Fender Rhodes;
Jeff Ballard: bateria, percussão. Convidados: Mark Turner: saxofone tenor (6,
8); Chris Cheek: saxofone tenor (5, 11).
Para conhecer um pouco deste trabalho, assistam ao vídeo
abaixo:
Fonte: THOMAS CONRAD (JazzTimes)
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