
O primeiro “raio”, “Intention”, é um dos mais agressivos. Serve
largamente como uma vitrine para o próprio solo de Bergonzi— assumindo uma
entonação mais firme do que ele geralmente expõe — e assim o trompetista Phil
Grenadier, até o final, o pianista Carl Winther assumem seus disparos, mantendo
a assertividade do número, e mesmo assim se derrete dentro da vacuidade.
Os três solistas são mais que habilmente suportados pelo baixista
Johnny Aman e pelo baterista Anders Morgensen, que toma seu mais impressionante
giro durante o “raio” No. 5, “Knowledge”, outra estonteante mistura que,
também, apresenta mais fôlego e, sem respiração, da contribuição de Winther.
A oitava e faixa final, “Sun Worship Ritual”, é apenas
relatada tangencialmente aos sete “raios”, mas é, enfim, um dos destaques do
álbum. A meio caminho, Bergonzi mergulha profundamente dentro do seu registro
mais baixo, impulsionando Grenadier para seguir proximamente atrás com notas
serpentejantes e sussurrantes e Winther para encontrar seu lugar dentro de
sua conversação.É um doce resumo ambicioso,
um freqüente e complexo projeto.
Faixas
1. 1st
Ray: Intention
2. 2nd
Ray: Magnetism
3. 3rd
Ray: Creation
4. 4th
Ray: Harmony
5. 5th
Ray: Knowledge
6. 6th
Ray: Devotion
7. 7th
Ray: Order
8. Sun
Worship Ritual
Fonte: JEFF TAMARKIN (JazzTimes)
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