O nativo do Cairo, Maurice Louca, tem visto seu país reprimir
a música ao vivo, mas isto não tem subjugado a natureza curiosa do guitarrista.
Ele descobriu a música de Pink Floyd, Jimi Hendrix e dos The Doors através de
fitas, que foram negociadas de forma clandestina na escola. No momento dos
protestos da Primavera Árabe em 2011, que ajudou o fomento de uma cena de
música de DIY no Egito, Louca descobriu
a avant-garde e a música eletrônica tanto
quanto a música moderna árabe. “Elephantine”, o terceiro álbum sob seu próprio
nome, foi gravado em Estocolmo, com 12 músicos convocados da Itália, Iraque e Dinamarca.
O álbum retém elementos da música do seu país, acondicionando-o no espírito
ousado do free jazz.
A maioria das seis faixas de “Elephantine” são construídas
em repetitivos balanços, com vários elementos caindo e partindo para manter a
energia fluindo. Um grupo de saxofones bravios à linha de guitarra de Louca
através do final de “The Leper”, vem evocando a Sun Ra Arkestra. Esta abordagem vem preencher completo
florescimento na seguinte, “Laika”, quando o solo do barítono de Piero Bittolo sonda
as modelagens dentro de uma fundação para alguns dos mais intermitentes gritos
estridentes do sax. As coisas assentam-se um pouco no meio do programa, com os
vocais de Nadah El Shazly adicionando um toque brando em “The Palm of a Ghost”.
Embora a faixa título tenha apenas poucas sinuosidades, “Al Khawaga” serve com
um poderoso final como uma recorrência, uma linha algo rígida criada por
instrumentos de sopro e vibrafones, entre bateria, clarinete baixo e solos de
saxofone alto.
Aos 38 minutos vem o único problema com “Elephantine”, Sua
brevidade. Louca e sua banda parecem como se eles tivessem mais para dizer,
transitando nestes estilos musicais de modo que não têm nada a fazer com termos
musicais hifenizados.
Faixas
1 The Leper 8:42
2 Laika 3:59
3 One More for the Gutter 4:58
4 The Palm of a Ghost 5:45
5 Elephantine 7:37
7 Al Khawaga 7:08
Fonte: JazzTimes
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