Fora o standard
“I’ll Be Seeing You”, que o trio expede em luxuriante expansão, a música é
coletivamente improvisada. Ao longo da gravação, o grupo opera com perseverança
primorosa, empurrando a música para frente com consideração terna,
primariamente conduzido lirismo não sentimental de Yonezawa e efetivo uso do
espaço, relembrando o som expandido brilhante de Paul Bley. No material animado,
como a deslizante “Tremor”, ela provoca variações quebradiças de frases curtas
e incisivas, enquanto a seção rítmica movimenta-se por baixo. “Wavelength”
adapta um comando quase marcial em seu senso de movimento para frente, com
refrações martelantes cristalinas de Yonezawa.
Se “Boundary” é um primeiro encontro do ouvinte com Yonezawa,
um artista que esteve na cena de Nova York por uma significante quantidade de
tempo, a força do álbum vem como uma surpresa. E a gravação certamente
incrementará seu perfil.
Faixas: Boundary; Alchemy; Tremor; Meryon; I’ll Be Seeing
You; Reef; Veil; Onement; Wavelength; Nostalgio. (66:22)
Músicos: Megumi Yonezawa, piano; Masa Kamaguchi, baixo; Ken
Kobayashi, bateria.
Fonte: Peter Margasak (DownBeat)
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