
“High Tide”, a estreia como líder, torna simples os muitos
talentos deste erudito baseado no Brooklyn: bateria rápida, compositor e
produtor ambiciosos, e agora o estável grupo de avant-jazz que conta entre seus componentes, Richards, o
saxofonista tenor Ochion Jewell, o pianista Amino Belyamani (de Dawn of Midi) e
o baixista Sam Minaie, que também apareceu em “Neon Lights”.
A despeito da presença de alguns componentes, que realizou “Neon
Lights”, eles voam gloriosamente sobre os trilhos, Munsey claramente possui sua
própria voz, assim como navega em um caminho mais direto e central dentro do moderno
jazz. Nas 10 faixas de “High Tide”, o sentimento é requintado, a musicalidade
é de alto nível, e as peças finamente elaboradas e fisgadas com floreios experimentais,
ocasionalmente trazendo à mente o material inédito do Bad Plus.
Munsey prova ser um compositor com poucos truques em sua
conexão; suas canções devem soar simples, mas explora mais profundamente e
complexidades abundam. Seu caminho com densas dinâmicas vem à vida especialmente
na radical faixa título. Estabelece movimentos para frente ligeiramente
desalinhado por estrondos de Munsey, pelas frases melífluas de Richards e
Jewell e pelo piano propulsivo com estilo de Belyamani, assim “High Tide” é uma
completa abertura transformadora para uma estreia impressionante.
Faixas: High Tide; Petite Feast; Seedling; Driftwood;
Requite; Undertow; Schema; Les Cinq Doigts: Lento; Prelude: Tree Fruit;
Skyline.
Músicos: Andrew Munsey: bateria; Steph Richards: trompete,
flugelhorn; Ochion Jewell: saxofone tenor, kalimba; Amino Belyamani: piano,
Fender Rhodes; Sam Minaie: baixo.
Fonte: BRAD COHAN (JazzTimes)
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