
Frequentemente, ouvida em acompanhamento musical que apresenta
um guitarrista, Davis opta por diferente instrumentação, sem um reboque das
seis cordas. Neste projeto de quinteto, o trompetista Marquis Hill ajuda a
fazer soar as composições de Davis mais plenamente desenvolvidas que algo do
seu trabalho passado. E como Davis pesquisa e descobre seu lugar entre
conhecedores de jazz de Nova York, suas composições também investigam, literalmente,
tópicos do coração; ela toma o estudo de órgão após descobrir os problemas de
saúde do seu pai.
Conquanto os títulos das canções aqui se comportem com perda
potencial, musicalmente, isto não é um obstinado conjunto de músicas. “Fortune”
restringe-se nesta direção, com um arranjo que é lento, mas nunca ordinário,
com fragmentos coloridos do órgão de Benjamin Hoffman na retaguarda. Eclosão de
audácia demarca as seções de “Dionysian”, com sua melodia circular e harmonizando
saxofone e trompete. Sua irresistível alegria é exclamada nestas composições. Porém,
a impecavelmente interpretada, em grupo de trabalhos que se sucedem, mesmo se
algumas das narrativas que instigaram a composição destas canções está perdida
para ouvintes, que não tomou tempo para informar-se sobre a base conceitual de Davis.
O encerramento do álbum, “Ocean Motion”, lindamente engloba
o objetivo de “Heart Tonic”, enquanto dá voz a um espaço relativamente
desorientado de melodias nos teclados, refletindo a ampla destreza no estilo de
composição de Davis, exibido ao longo das nove faixas do álbum.
Faixas: Footloose and Fancy Free; Loss; Constructs; Fortune;
…TuneFor; Penelope; Dionysian; Air; Ocean Motion.
Músicos: Caroline Davis: saxofone alto; Marquis Hill:
trompete; Julian Shore: piano, Fender Rhodes, Yamaha DX7, Roland JD-Xi; Tamir
Shmerling: baixos acústico e elétrico; Jay Sawyer: bateria. Convidados
Especiais – Rogerio Boccato: percussão (2,9); Benjamin Hoffmann: órgão (4,5).
Fonte: Dave Cantor (DownBeat)
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